Realizaram-se ontem, em Amesterdão, as cerimónias fúnebres do realizador Theo Van Gogh, assassinado no passado dia 2, supostamente em nome do islamismo radical.
No mesmo dia, uma sondagem publicada na Holanda revelava que quase metade dos holandeses gostaria que os muçulmanos fossem afastados do país. A Holanda, que tem cerca de 16 milhões de habitantes, conta com um número estimado de 900 mil muçulmanos, sendo 300 mil de origem marroquina.
A sondagem indica, também, que a maior parte da população holandesa (90%) reclama o reforço da luta contra o terrorismo, ainda que isso perturbe as liberdades individuais. Esta investigação teve por base um universo de 1857 pessoas entrevistadas, com idades compreendidas entre os 15 e os 80 anos.
Theo van Gogh, 47 anos, era um acérrimo crítico da sociedade multicultural. No seu último filme, “Submissão”, Theo trata da posição da mulher islâmica no Corão. O autor do seu assassínio, Mohammed Bouyeri, tem dupla cidadania – holandesa e marroquina. Mohammed deixou um panfleto sobre o cadáver com expressões islâmicas e ameaças de morte contra outras personalidades. Este facto terá levado a polícia holandesa a considerar este acto como sendo um acto terrorista com o carimbo do fundamentalismo islâmico.
No espaço de uma semana após a morte do realizador, a polícia deteve já quatro marroquinos e um argelino acusados, juntamente com Mohammed, de estarem integrados numa organização com objectivos terroristas. Além destas detenções, as autoridades holandesas procuram, desde o dia de ontem, um sírio que terá desempenhado um papel intermediário no assassínio de Theo van Gogh.
Para além deste esforço da polícia em deter culpados e evitar novos ataques deste género, a ministra da Integração holandesa, Rita Verdonk, numa visita à mesquita al-Kabir, em Amesterdão, fez um apelo aos líderes religiosos muçulmanos para que estes se unam contra o terrorismo.
No mesmo dia, uma sondagem publicada na Holanda revelava que quase metade dos holandeses gostaria que os muçulmanos fossem afastados do país. A Holanda, que tem cerca de 16 milhões de habitantes, conta com um número estimado de 900 mil muçulmanos, sendo 300 mil de origem marroquina.
A sondagem indica, também, que a maior parte da população holandesa (90%) reclama o reforço da luta contra o terrorismo, ainda que isso perturbe as liberdades individuais. Esta investigação teve por base um universo de 1857 pessoas entrevistadas, com idades compreendidas entre os 15 e os 80 anos.
Theo van Gogh, 47 anos, era um acérrimo crítico da sociedade multicultural. No seu último filme, “Submissão”, Theo trata da posição da mulher islâmica no Corão. O autor do seu assassínio, Mohammed Bouyeri, tem dupla cidadania – holandesa e marroquina. Mohammed deixou um panfleto sobre o cadáver com expressões islâmicas e ameaças de morte contra outras personalidades. Este facto terá levado a polícia holandesa a considerar este acto como sendo um acto terrorista com o carimbo do fundamentalismo islâmico.
No espaço de uma semana após a morte do realizador, a polícia deteve já quatro marroquinos e um argelino acusados, juntamente com Mohammed, de estarem integrados numa organização com objectivos terroristas. Além destas detenções, as autoridades holandesas procuram, desde o dia de ontem, um sírio que terá desempenhado um papel intermediário no assassínio de Theo van Gogh.
Para além deste esforço da polícia em deter culpados e evitar novos ataques deste género, a ministra da Integração holandesa, Rita Verdonk, numa visita à mesquita al-Kabir, em Amesterdão, fez um apelo aos líderes religiosos muçulmanos para que estes se unam contra o terrorismo.
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