Luís Marinho, actual director de informação das três principais estações da RDP e director de informação da Antena 1 e da Antena 3 é avançado pelos media como possível sucessor de José Rodrigues dos Santos na direcção de informação da RTP.
A possível escolha de Marinho deve-se à intenção de anexar as redacções da rádio e da televisão do Estado, que já se encontram em parte unidas na “RTP-Rádio e Televisão de Portugal”.
No final da noite de ontem, a TSF anunciou o nome de Luís Marinho como sendo o nome a ser apresentado à Alta Autoridade para a Comunicação Social por parte da administração da RTP.
A alteração na direcção de informação da RTP não deverá ser caso único, estando previstos outros reajustamentos a nível directivo.
A demissão de José Rodrigues dos Santos levantou uma vez mais a questão da existência ou não de pressões por parte do Governo.
O ministro de Estado e da Presidência, Morais Sarmento, considerou a situação como “uma questão interna da empresa”. Francisco Pinto Balsemão, presidente do grupo Impresa e antigo primeiro-ministro considerou esta situação como sendo um “espectáculo pouco edificante” o que se tem visto ultimamente na comunicação social.
O sindicato dos Jornalistas expressou-se ontem relativamente à nomeação da correspondente da RTP em Madrid. Referiu que “a administração deve respeitar integralmente os resultados da avaliação do referido concurso”, reforçando a ideia de que “não é a única e principal razão para o pedido de demissão”; “entendemos (…) estar perante mais um novo e lamentável sinal de interferência do Governo no serviço público de televisão”.
A próxima segunda-feira é o dia marcado para a audição de José Rodrigues dos Santos na Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Resta esperar pelos desenvolvimentos que esta história vai sofrer, uma vez que a “sucessão de casos” pode acentuar ainda mais o clima de tensão presente entre os meios de comunicação social e o Governo.
Fonte Público
A possível escolha de Marinho deve-se à intenção de anexar as redacções da rádio e da televisão do Estado, que já se encontram em parte unidas na “RTP-Rádio e Televisão de Portugal”.
No final da noite de ontem, a TSF anunciou o nome de Luís Marinho como sendo o nome a ser apresentado à Alta Autoridade para a Comunicação Social por parte da administração da RTP.
A alteração na direcção de informação da RTP não deverá ser caso único, estando previstos outros reajustamentos a nível directivo.
A demissão de José Rodrigues dos Santos levantou uma vez mais a questão da existência ou não de pressões por parte do Governo.
O ministro de Estado e da Presidência, Morais Sarmento, considerou a situação como “uma questão interna da empresa”. Francisco Pinto Balsemão, presidente do grupo Impresa e antigo primeiro-ministro considerou esta situação como sendo um “espectáculo pouco edificante” o que se tem visto ultimamente na comunicação social.
O sindicato dos Jornalistas expressou-se ontem relativamente à nomeação da correspondente da RTP em Madrid. Referiu que “a administração deve respeitar integralmente os resultados da avaliação do referido concurso”, reforçando a ideia de que “não é a única e principal razão para o pedido de demissão”; “entendemos (…) estar perante mais um novo e lamentável sinal de interferência do Governo no serviço público de televisão”.
A próxima segunda-feira é o dia marcado para a audição de José Rodrigues dos Santos na Alta Autoridade para a Comunicação Social.
Resta esperar pelos desenvolvimentos que esta história vai sofrer, uma vez que a “sucessão de casos” pode acentuar ainda mais o clima de tensão presente entre os meios de comunicação social e o Governo.
Fonte Público
Sem comentários:
Enviar um comentário