quinta-feira, dezembro 21, 2006

Personalidade do ano



A revista Time nomeou para personalidade do ano de 2006 todos os utilizadores da internet. Isto é, você, eu e todo um infinito de pessoas que partilham um mesmo canal: a worl wide web.
Veja aqui o artigo.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Morreu o jornalista Ed Bradley



O mundo do jornalismo perdeu hoje um dos seus grandes profissionais.
Ed Bradley, o conhecido correspondente do programa "60 minutes" (60 minutos), da CBS, sucumbiu vítima de leucemia. Aos 65 anos Bradley deixa um grande legado. As entrevistas realizadas e as notícias escritas são apenas uma parte daquilo que ficará na história do jornalismo.

domingo, novembro 05, 2006

Condenar Saddam à morte? Que futuro?



Não pretendo nem sequer quero ser, de todo, hipócrita ou apático em relação ao que se passou hoje, mas gostaria de deixar apenas um apontamento.

A notícia chegou hoje aos noticiários, aos blogs, aos jornais, enfim, a tua o que comunica: Saddam Hussein foi condenado à morte por enforcamento. Sei-o, o mundo sabe-o. Saddam matou muita gente inocente. Foi frio, imperativo nos seus actos. Não olhou a causas ou sentimentos.

Os líderes mundiais, pelo menos alguns, já se pronunciaram. Bush, com a sua imagem típica, limitou-se a concordar em pleno com a sentença. A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica seguiu o mesmo caminho, não acrescentando nada de significativo ao discurso de Bush. Zapatero acabou por ser o único a fazer um discurso mais cuidado e reflectido. Assumiu que a União Europeia não pactua com a pena de morte.

A questão que aqui se coloca é a seguinte: matar Saddam Hussein numa altura em que o Iraque está em plena guerra civil, onde todos estão revoltados entre si e contra tudo. Não é apenas a presença do "intruso", as tropas estrangeiras que se encontram no território, que originam bombas e mortos e feridos. Diferentes facções lutam entre si por uma hegemonia que, por vezes, não se percebe.

As manifestações foram instantâneas. A decisão da condenação saiu e, de pronto, as ruas encheram-se com cidadãos pro e anti Saddam.

A meu ver, e não sou analista político, seria mais favorável ao país, em termos sociais, políticos e, consequentemente, económicos não matar o ex-líder. Um asilo político, uma prisão, seja ela domiciliária ou de qualquer outro tipo, resolveria, na minha modesta opinião, um problema que vai crescer a curto prazo.

terça-feira, outubro 31, 2006

Todos nós temos dias maus

Comecei por não citar este título - que ficou mediaticamente conhecido na passada semana - pelo simples facto de esta ser uma expressão por nós tantas vezes usada.
Quem não ouviu já um colega, um familiar, um mero desconhecido afirmar veementemente: "Hoje tive um dia mau!". E, se olharmos meticulosamente, ou talvez não seja necessário tanto pormenor, para a actualidade, ela está a "romper pelas costuras" de tantos dias maus. Vejamos alguns exemplos:

1 - O Governo de José Sócrates teve uma semana que, à semelhança das tempestades que assoláram o país, fez tremer o governo, a liderança e, penso eu, a credibilidade do próprio José Sócrates. Em parte, o congresso do PS, ocorrido no passado fim-de-semana, serviu (e de que maneira) para apaziguar um pouco as hostes. Até ao momento, a coisa parece estar a funcionar bem. Eis um belo plano de comunicação, digno de um não menos belo gabinete de comunicação. A própósito, o próprio primeiro-ministro vai, ao que tudo indica - muito graças aos constantes deslizes dos seus ministros e secretários de Estado, assumir a comunicação estratégia do seu Governo.

2 - O caso de Miguel Sousa Tavares é particularmente curioso. O próprio escreve na sua crónica habitual no Expresso acerca do insólito acontecimento. Durante a passada semana um autor, anónimo, de um blog acusou o jornalista e escritor de ter plagiado uma obra supostamente sua no livro Equador. O livro, a meu ver, é deveras interessante, não só no contexto histórico como também ao nível do romance que deixa o leitor literalmente viciado. É triste mas existe. Isto é, não será um pouco patético reclamar por algo que se diz ser seu através do anonimato? Imagine-se que o próprio Miguel Sousa Tavares assume - hipotéticamente, claro - o plágio e que quer homenagear o seu "verdadeiro" autor e, no caso do anonimato, se vê impossibilitado de tal gesto de honestidade? Neste aspecto o jornalista tem razão quando diz que se se quiser acusar alguém de pedofilia, homicídio ou qualquer outro crime grave pode fazer-se sem que o lesado possa activar o seu direito de defesa.

3 - Por último mas não menos importante, o meu caso. É triste quando chegamos a uma altura da vida profissional, neste caso académica, e percebemos que andámos a incidir sobre determinado tipo de conteúdos quando deveríamos - deveríam-nos! - ter aberto outro horizontes, outros aspectos práticos que, só com recurso a profissionais, podemos tomar conhecimento. É precisamente o que está a acontecer, agora, a dois meses de ir para estágio, quando o curso tem a duração de 5 anos. Isto dá que pensar. Como referi no iníco desta pequena dissertação, todos nós temos dias maus e a verdade é que tal como há o direito a subsídios também nós temos direito a dias maus.

domingo, setembro 24, 2006

Vida de Jornalista

Caso do "Envelope 9" conta já com dois acusados.

Citando o Expresso:


"Só os jornalistas que denunciaram o caso do "Envelope 9" terão de responder em tribunal.
Ultrapassou os
oito meses fixados na lei como prazo para os inquéritos e acabou com dois únicos acusados: os jornalistas que denunciaram que "Até os telefonemas de Sampaio foram investigados no processo Casa Pia".
Souto de Moura conseguiu fechar o caso do "Envelope 9" antes de deixar o cargo de procurador-geral da República. Uma tarefa que lhe era exigida há muito pelo poder político.
O PGR explica, em comunicado, que os ficheiros em causa "foram confiados a dois advogados de arguidos do processo, que deles fizeram cópias em suporte informático, sendo que um deles a cedeu ao seu constituinte". Mas nada mais adianta sobre esses factos e nenhum advogado ou arguido do processo Casa Pia chegou a ser constituído arguido no inquérito do "Envelope 9".
A notícia saiu a 13 de Janeiro e no mesmo dia começaram as investigações. Apesar do pedido de celeridade feito pelo então Presidente da República Jorge Sampaio, só quatro meses depois o PGR explicou ao país qual o crime em causa: "Não é um crime de imprensa ou cometido através da imprensa, mas um crime de acesso indevido a dados pessoais", disse em declarações exclusivas ao EXPRESSO (ver relacionados). E é só por esse crime que os jornalistas vão responder em tribunal.
Os funcionários da Portugal Telecom (PT), que enviaram para o processo mais informação do que lhes foi pedida, saem ilibados porque o crime prescreveu. É que os factos remontam a Junho de 2003.
A Procuradoria explica também, em comunicado, que "não foram recolhidos indícios da prática de crime ou de qualquer responsabilidade disciplinar imputável a magistrado, oficial de justiça ou funcionário da PJ".

O que aconteceu afinal?

Os procuradores que investigavam o processo Casa Pia pediram à Portugal Telecom a facturação detalhada do telefone fixo de Paulo Pedroso, então arguido (mais tarde ilibado). Mas os técnicos da empresa enviaram, em resposta, uma disquete que além dos registos telefónicos do político socialista continha também a facturação de todos os telefones fixos do cliente Estado – dado que Pedroso era deputado e tinha sido ministro.
Acresce que esses registos estavam tapados por um filtro e não eram visíveis imediatamente, por isso terão passado despercebidos aos investigadores.
Quando o inquérito terminou, a disquete foi incluída no "Envelope 9" no meio das centenas de volumes do processo. O segredo de Justiça acabara, entretanto, e o processo ficou acessível aos advogados, em Dezembro de 2003.
Cerca de dois anos depois surge a notícia do "24 Horas". O primeiro impacto foi de confusão e chegou a falar-se em escutas às mais altas figuras do Estado. Aos poucos o mistério foi-se desvendando, mas só agora tudo é oficial.
De acordo com o actual comunicado do PGR, os ficheiros que a PT enviou ao processo só tinham números, sem qualquer identificação dos titulares dos telefones, nem ao local onde estavam instalados.
Por isso, foi ilegal o trabalho dos jornalistas de descobrir os nomes de quem fez e recebeu as chamadas – ou seja "a conversão de uma base de dados que era apenas numérica numa base de dados nominativa. Aqui reside o crime", como explicou Souto de Moura ao EXPRESSO, em Maio. Nessa mesma entrevista, o procurador-geral garantia que para provar esse crime era essencial abrir os computadores dos jornalistas, que tinham sido apreendidos meses antes nas buscas à redacção do "24 Horas". Mas a perícia foi travada, a pedido dos arguidos, pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
Mesmo assim a decisão foi acusar. E vão ser os juízes a avaliar se as provas recolhidas são suficientes para condenar.
O crime de acesso indevido a dados pessoais é punido com prisão até dois anos ou multa até 240 dias."

sexta-feira, setembro 22, 2006

Hugo Chavez fala de Bush



Entrevista da TIME ao presidente venezuelano, Hugo Chavez.

A não perder!

quinta-feira, setembro 21, 2006

Hugo Chavez e o "diabo" Bush



Hugo Chavez denominou, esta tarde, na Assembleia Geral da ONU, Bush de "diabo": "O diabo esteve ontem aqui". O presidente venezuelano expressou, ainda, aludindo a um livro de Noam Chomsky, que "Ele [Bush] esteve aqui [lá, na conferência] como se fosse o dono do mundo".

quarta-feira, setembro 20, 2006

Entrevista com o Presidente do Irão




A revista Time apresenta um bom trabalho digital, no seu site. Trata-se de uma apresentação que mescla fotografias de Mahmoud Ahmadinejad com frases proferidas pelo mesmo no decorrer de uma entrevista.

A propósito, agradeço ao Luiz Carvalho por ter publicado no seu blog o link para este trabalho.

Breves


Pinto Monteiro sucede a Souto de Moura na procuradoria-geral da República.

A decisão saiu da reunião, ocorrida hoje no palácio de Belém, entre Cavaco Silva e José Sócrates. O juiz conselheiro, Fernando José Pinto Monteiro, irá tomar posse no próximo dia 9 de Outubro.


Furacão Gordon atinge esta noite o arquipélago dos Açores.

O fenómeno natural irá passar nos Açores e irá reflectir-se em ventos que podem atingir os 170 Km hora e ondas de 12 metros. O Gordon aumentou para a categoria 2 (categoria que tem como limite máximo o 5) mas irá dissipar-se após a sua passagem pelos Açores, não tendo qualquer influência em Portugal continental.
Durante o dia de amanhã, o Gordon deixará de ser um furacão e passará a tempestade tropical.



O golpe de estado levado a cabo, hoje, na Tailândia contra o primeiro-ministro, Thaksin Shinawatra, não provocou confrontos de rua, afirmou o embaixador português no país, ao JN.

O estado de emergência foi decretado por Shinawatra a partir de Nova Iorque, local onde se encontra no âmbito da Assembleia Geral da ONU.
Os revoltosos querem que o poder legislativo passe para o rei Adulyadej.



Crise interna na RTP [parte 2]

O Jornal de Notícias tem, na sua edição on-line, as razões que terão levado à demissão de Carlos Daniel, subdirector de informação da RTP.

Segundo afirma o mesmo meio de comunicação, Carlos Daniel demitiu-se devido a divergências com a Direcção de Informação. O JN utiliza uma fonte da televisão pública que terá relatado o sucedido à Agência Lusa.

Ao que tudo indica o fundamento do problema prende-se com "divergências com a Direcção de Informação, mas não com o conselho de administração". A RTP já confirmou, durante o dia de hoje, a decisão da Direcção de Informação, isto é, a aceitação do pedido de demissão. As restantes demissões - nomeadamente a dos subeditores de Sociedade, Hélder Silva, e de Política, Economia e Internacional, Sandra Sá Couto, dos coordenadores do Jornal da Tarde Duarte Valente e Sandra Sousa, e do coordenador de Desporto, Manuel Fernandes Silva -, foram formuladas como forma de apoio a Carlos Daniel.

Quanto a João Fernando Ramos, coordenador do "Jornal da Tarde", o seu lugar encontra-se, desde hoje e segundo afirmou o próprio, à disposição.

A alteração da proposta que o subdirector apresentou à Direcção de Informação de reenquadramento profissional dos jornalistas da RTP no Porto terá sido outro dos motivos da decisão. "No âmbito da assinatura do novo Acordo de Empresa, Carlos Daniel fez os reenquadramentos dos jornalistas do Porto, mas a versão final não correspondia à sua proposta", explicitou a fonte à Lusa. Por outro lado, o jornalista expressou o seu desagrado pelo facto de ter sido "comunicado a destempo [da] sua não recondução nos relatos dos jogos de futebol da selecção nacional".

terça-feira, setembro 19, 2006

Crise interna na RTP



Acabo de ler o Público on-line e a única coisa que me ocorre é citar o próprio jornal:

"Sudirector Carlos Daniel deixa funções
Responsáveis editoriais da RTP-Porto apresentam demissão
19.09.2006 - 18h49 PÚBLICO


O subdirector de Informação da RTP no Porto, Carlos Daniel, e seis outros responsáveis editoriais da redacção da estação pública naquela cidade demitiram-se das suas funções.

Demitiram-se de funções Sandra Sousa e Duarte Valente (coordenadores do Jornal da Tarde, que é feito no Porto). João Fernando Ramos, também coordenador daquele jornal, pôs o seu lugar à disposição.

O subeditor de sociedade, Hélder Silva, e a subeditora de política internacional, Sandra Sá Couto, também se demitiram das funções de chefia. Posição idêntica foi assumida por Manuel Fernandes Silva, coordenador da secção de desporto.

Nem Carlos Daniel nem a direcção de informação da RTP quiseram explicar ao PÚBLICO as razões desta atitude dos responsáveis editoriais do Porto.

A RTP disse apenas que "a direcção de informação aceitou hoje o pedido de demissão do subdirector de Informação Carlos Daniel"."

Resta saber se o seucedido estará relacionado com algo semelhante ao que aconteceu, há bem pouco tempo, com José Rodrigues dos Santos - na altura director de informação, aquando da nomeação do correspondente da RTP em Madrid.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Politiquices...

Gostaria de falar de dois aspectos curiosos, ambos de diferente maneira e em temáticas distintas, com que me cruzei hoje durante a habitual leitura on-line:

O primeiro prende-se com o desfile de moda de Cibeles, em Espanha, e na sua organização que decidiu, hoje, numa iniciativa integrada no combate à abolimia e à anorexia, proibir todas as modelos demasiadamente magras de desfilar. Os organizadores do evento abordam o facto de os modelos serem, em todo o mundo, seguidos pelos jovens que, a médio prazo, acabam por querer alcançar, a todo o custo, as formas que vislumbram na televisão, revistas, jornais, e em tudo o que é meio de comunicação. Os testes são feitos através de um cálculo que junta a altura e o peso da pessoa, de forma a encontrar a quantidade de massa corporal. A iniciativa é inédita, conquanto tenha recebido elogios rasgados de várias personalidades, inclusivé o de Zapatero.

O segundo diz respeito a algo que, a mim, me preocupa: o novo Estatuto do Jornalista. Pelo que li consegui perceber, embora a custo - devido ao carácter surreal da proposta, que os jornalistas vão estar [ainda mais] limitados no exercício da sua profissão. O sindicato lançou um apelo na tentativa de alterar a proposta de lei
que diz que "os jornalistas não se podem opor a modificações formais introduzidas nas suas obras pelos seus superiores hierárquicos". O mesmo documento pressupõe que a entidade proprietária do meio de comunicação em que o jornalista trabalha, bem como do eventual grupo económico que esta integra, "o direito à livre utilização, em todo e qualquer órgão de informação pertencente à empresa ou ao grupo, de obras destinadas ao meio a que o jornalista pertence". É caso para dizer: precisaremos mesmo dos jornalistas? A meu ver parece-me uma profissão perfeitamente dispensável. Basta contratar alguém que escreva bem, quem sabe um dos administradores do grupo, da empresa, sei lá... Seria, com toda a certeza, uma boa medida, principalmente em termos económicos. Permitiria lucros maiores para os altos cargos, hierarquicamente falando, que deixariam de se preocupar com os encargos, com as reuniões para "controlo positivo". Em termos gerais, o que é escrito a seu respeito. É bom! Com esta medida teremos um jornalismo imparcial, sem incongruências e de grande qualidade. Não é por isso que se tem lutado?

segunda-feira, setembro 11, 2006

Ground Zero




O local onde estavam situadas as torres gémeas.

O dia que mudou o mundo

Há cinco anos foi assim...



domingo, setembro 10, 2006

Shumacher e Alonso. Que futuro?

Schumacher venceu o seu último grande prémio de Monza, como aliás o próprio afirmou na habitual conferência de imprensa pós corrida, e fez o anúncio que o mundo do automobilismo esperava, há já alguns dias: vai abandonar no final da corrente época, aos 37 anos, a Fórmula 1.
Quanto ao seu futuro, as hipóteses poderão passar [quem sabe] pela mesma fórmula 1. Não seria a primeira vez que um ex-piloto tomava conta de uma equipa enquanto director técnico. Todavia, o piloto alemão nada adiantou relativamente a esse facto.

Com a vitória de hoje, Schumacher fica a dois curtíssimos pontos do, ainda, líder do campeonato, Fernando Alonso. O espanhol não tem tido a melhor das sortes de há umas corridas para cá, fruto sabe-se lá do quê

Apesar de ser um simpatizante de Alonso (admito!), custa-me a crer naquilo que tenho visto nas ...últimas corridas. Normal é, pelo menos para aqueles que financiam as equipas - os patrocinadores -, que não queiram deixar sair o número 1 da sua equipa. Da mesma forma, e apesar de se tratar de apenas uma opinião pessoal, Alonso tinha que anunciar (está nos regulamentos), com um ano de antecedência, as suas intenções futuras. O que se verificou foi que o piloto preferiu um ordenado melhor e a sua transferência, na próxima época, para a equipa Mclaren. Desde o anúncio, nada foi igual.

De um momento para o outro, e sem grandes motivos, a Renault, equipa que estava praticamente imbatível nas primeiras corridas do mundial, começa o seu declínio e, consequentemente, também os seus pilotos. A somar a tudo isto, também algumas penalizações ao piloto espanhol, como foi o caso da de ontem por, supostamente, ter dificultado a passagem de Filipe Massa.

Schumacher não tem, de todo, que provar nada a ninguém. É sem sombra de dúvida o melhor piloto de todos os tempos da Fórmula 1 e, nos próximos anos [longos, crê-se] continuará a sê-lo. Bateu todos os recordes que tinha para bater e que eram possíveis de alcançar e de ultrapassar. Está, depois da vitória de hoje, prestes a vencer pela oitava vez o campeonato do mundo. Ao que se consegue, para já, prever irá sair pela "porta grande", isto é, campeão do mundo.

Por seu lado, Fernando Alonso, que ainda tem muito para mostrar e dar ao mundo do automobilismo afirmou, em declarações ao jornal espanhol El Mundo, que "a Fórmula 1 não é um desporto". Sou tentado a admitir, por muito que confie na FIA e nos organismos responsáveis, que temos uma espécie de "apito dourado", mas em versão automóvel: "escape dourado".
É pena, caso seja verdade e embora saiba que a existir nunca tomaremos conhecimento, que se penalize um piloto com tanto talento e qualidade por questões meramente económicas e comerciais.

Mas não são afinal estes os critérios de governabilidade do mundo?

segunda-feira, setembro 04, 2006

O novo "Rei dos ares"



O novo Airbus A380 efectuou, hoje, o seu primeiro vôo experimental. O aparelho levantou do aeroporto de Toulouse levando a bordo funcionários da empresa que se voluntariaram para dar um parecer relativo à comodidade, entre outros aspectos do aparelho.

A Airbus irá realizar mais alguns testes, igualmente com funcionários, em viagens que atingirão as 14 horas.
De salientar que a fabricante aérea tem já algumas encomendas, nomeadamente das transportadoras mais fortes do mercado. O novo "jumbo", com dois andares, quatro potentíssimos motores Rolls Royce e muito luxo - dependendo da classe em que se viaja - promete oferecer momentos de verdadeiro prazer a bordo.

Quem matou o jornal?



Aqui está um artigo, interessante, sobre a pseudo morte - ou quem sabe, a morte na prática - do jornal, impresso, que todos os dias pegamos, mesmo que seja só para ler algumas manchetes...
O artigo é do The Economist e data de 24 de Agosto.

terça-feira, agosto 15, 2006

Electricidade: bendita concorrência



O próximo dia 4 de Setembro parece ser, ao que tudo indica, o [grande] dia em que todos os utilizadores de electricidade em Portugal, o mesmo será dizer: todos os utilizadores dos serviços da EDP, vão poder mudar, se o pretenderem, de companhia eléctrica.

A Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE) vai, segundo avança hoje o JN, durante esta semana, enviar cartas aos 6 milhões de utilizadores de modo a que, a partir da data definida, possam escolher uma outra companhia.

A alteração será feita, segundo a mesma fonte, no prazo máximo de 10 dias e, isto até parece uma utopia, cada cliente poderá mudar de companhia 4 vezes por ano. E esta hein?

Resta saber como é que a EDP Distribuição vai reagir, visto que, a verificar-se o que aconteceu com o sector das empresas, a EDP vai ter que "dar à luz".

segunda-feira, agosto 14, 2006

O mundo vive das notícias


Hugo Chavez visita "El Comandante" no dia do seu octagésimo aniversário.

Cessar-fogo imposto pela ONU a Israel e ao Líbano dura há já 15 horas.

Bill Gates alerta, em conferência mundial para a protecção contra a SIDA, para o facto de a solução poder estar no uso de novas drogas.

Estado de saúde de Ariel Sharon piora novamente. O antigo Primeiro-Ministro israelita encontra-se, além do facto do seu estado de saúde ser crítico, com pneumonia e dificuldades urinárias.

Rolling Stones cancelam concerto em Valladolid devido a uma laringite de Jagger.




Fonte: Sky News

domingo, agosto 13, 2006

Rolling Stones fazem vibrar o Dragão



Acabo de chegar do concerto dos Rolling Stones, no Estádio do Dragão, e o primeiro e único adjectivo que me vem à cabeça é: indescritível!

O grupo continua a mostrar que a idade não é um posto nem que é motivo suficiente para os tirar do palco.

O espectáculo, como o próprio nome indica, foi extraordinário, com um ritmo alucinante, do princípio ao fim, e com uma energia em palco que, Mick Jagger e companhia, há muito nos habituaram.

O concerto durou praticamente duas horas, teve a primeira parte ocupada por Dandy Warhols, e foi, como disse o meu pai - um fanático destes "rockeiros" britânicos - um concerto memorável que nunca mais se esquece, até morrer.

O tempo foi, na opinião de alguns dos espectadores, pelo menos daqueles com quem tive oportunidade de conversar, "de arrasar" e à boa maneira do rock britânico.

A tecnologia tem destas coisas. As fotografias que aqui estão postadas, apesar de no verso do bilhete estar escrito que era proibido tirarem-se fotografias, foram captadas com o meu telemóvel que, sempre que podia, lá tirava mais uma. As limitações são óbvias e compreensivas, penso eu. Espero que apreciem.

Mick Jagger e Keith Richards, as duas partes de uma mesma alma da banda, não surpreenderam. Apenas mostraram ser um exemplo de boa disposição, alegria e qualidade musical que começou a ganhar forma no ano de 1962.

São estas as coisas boas da vida. Cada um tem as suas. Este foi, seguramente, o melhor concerto, até ao dia de hoje, da minha vida.

terça-feira, agosto 01, 2006

Fidel Castro está hospitalizado



Fidel Castro delegou "provisoriamente" as suas responsabilidades no Partido Comunista, no Conselho de Estado e nas Forças Armadas. O sucessor, temporário, é o seu irmão mais novo, Raul.

Fidel foi hospitalizado para ser submetido a uma intervenção cirúrgica, facto que, segundo o líder Cubano, se deve ao cansaço.

domingo, julho 30, 2006

Ataque em Qana mata grupo de crianças

"Why have they attacked one - and two-year-old children and defenceless women?"



Sobrevivente do ataque em Qana

Número de mortos no Líbano continua a aumentar


Fotos Reuters


O primeiro navio da Cruz Vermelha chegou, hoje, ao Líbano com mantimentos para os feridos e os desalojados que não páram de aumentar, desde o início do conflito.

sábado, julho 29, 2006

Há dias assim...


Foto Reuters


"Viver num inferno é o destino" [Raed Zakarne, 20/10/03]
in
"Entrevistas no Centro do Mundo". Cimerman, Henrique

"Por uma paz verdadeira estou disposto a fazer concessões dolorosas" [Ariel Sharon, 13/11/02]
in "Entrevistas no Centro do Mundo". Cimerman, Henrique

sexta-feira, junho 16, 2006

Há instituições assim...

Ai liberdade, liberdade. De que é que tu estás à espera...

sexta-feira, março 10, 2006

Rússia inicia tentativa de negociação para pôr termo à luta armada


Contactos entre Moscovo e Hamas vistos como “um erro” pelos Israelitas

O primeiro-ministro interino israelita, Ehud Olmert, considera “um erro” os contactos que Moscovo estabeleceu com o movimento radical palestiniano, Hamas. O comunicado da presidência do Conselho israelita, divulgado esta semana, expõe que Olmert afirmou ao Presidente russo, Vladimir Putin, que “é um erro organizar encontros com os dirigentes do Hamas, antes dessa organização se comprometer a aceitar os três princípios aprovados pelo Quarteto, do qual a Rússia é membro”.

No mesmo documento é legível que “os contactos da Rússia com o Hamas não farão mais que encorajar essa organização a não realizar as alterações exigidas pela comunidade internacional para se tornar um parceiro para o diálogo”.

O reconhecimento do Estado de Israel foi uma das condições apresentadas ao Hamas pelo Quarteto para que o movimento palestiniano se torne parceiro no processo de paz. O termo dos ataques a alvos israelitas e o respeito pelos compromissos assumidos pela Autoridade Palestiniana no âmbito do processo de paz com Israel são também importantes para pôr fim à luta armada.

O Presidente Putin, citado pelo comunicado do Conselho israelita, “sublinhou, por várias vezes, que a Rússia não tomará qualquer medida dirigida contra os interesses de Israel ou susceptível de atentar contra a sua segurança”. “As negociações tiveram sempre lugar com interlocutores cujas posições são duras e complicadas”, acrescentou o chefe de Estado russo.

Os dirigentes do movimento, a convite de Putin, deslocaram-se, na passada sexta-feira, a Moscovo e foram recebidos pelo chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov. “Não poderá haver paz se a ocupação continuar”, afirmou Khaled Mashaal, chefe do gabinete político do Hamas, em conferência de imprensa, no final do encontro.

Mashaal lembrou que “Arafat e Mahmoud Abbas reconheceram Israel, mas isso não mudou nada”. O chefe do gabinete político do grupo palestiniano reiterou que o líder histórico palestiniano terá sido envenenado pelos serviços secretos israelitas: “Yasser Arafat e Israel negociaram durante mais de dez anos. O resultado foi que Israel matou Arafat”. O Hamas “dará um passo importante em direcção à paz” no caso de “Israel anunciar oficialmente a retirada dos territórios tomados em 1967, permitir o regresso dos refugiados, destruir o muro de separação e libertar todos os prisioneiros”, acrescentou Mashaal.

Desde a vitória nas legislativas palestinianas que o Hamas tem demonstrado alterações no discurso, dando sinais de que poderá aceitar a existência do Estado de Israel segundo as fronteiras definidas em 1948.

sábado, fevereiro 11, 2006

World Press Photo 2005



Finbarr O'Reilly, um fotógrafo canadiano, foi o premiado de este ano pelo juri internacional do World Press Photo.

A imagem do fotógrafo da Reuters mostra as mãos de uma criança na boca da mãe numa clínica para crianças desnutridas.

O acto [simbólico ou não] da criança valeu o prémio ao fotógrafo canadiano.

A fotografia foi tirada em Tahoua, no nordeste do Niger, a 1 de Agosto de 2005.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Politicada com nova imagem



Espero que gostem das novas cores do politicada. O objectivo continua a ser o mesmo de sempre: O ESTADO DA POLÍTICA NUMA VISÃO GLOBAL.

terça-feira, janeiro 03, 2006

A morte de Cáceres Monteiro



Carlos Cáceres Monteiro morreu esta madrugada aos 57 anos de idade...