Schumacher venceu o seu último grande prémio de Monza, como aliás o próprio afirmou na habitual conferência de imprensa pós corrida, e fez o anúncio que o mundo do automobilismo esperava, há já alguns dias: vai abandonar no final da corrente época, aos 37 anos, a Fórmula 1.
Quanto ao seu futuro, as hipóteses poderão passar [quem sabe] pela mesma fórmula 1. Não seria a primeira vez que um ex-piloto tomava conta de uma equipa enquanto director técnico. Todavia, o piloto alemão nada adiantou relativamente a esse facto.
Com a vitória de hoje, Schumacher fica a dois curtíssimos pontos do, ainda, líder do campeonato, Fernando Alonso. O espanhol não tem tido a melhor das sortes de há umas corridas para cá, fruto sabe-se lá do quê
Com a vitória de hoje, Schumacher fica a dois curtíssimos pontos do, ainda, líder do campeonato, Fernando Alonso. O espanhol não tem tido a melhor das sortes de há umas corridas para cá, fruto sabe-se lá do quê
Apesar de ser um simpatizante de Alonso (admito!), custa-me a crer naquilo que tenho visto nas ...últimas corridas. Normal é, pelo menos para aqueles que financiam as equipas - os patrocinadores -, que não queiram deixar sair o número 1 da sua equipa. Da mesma forma, e apesar de se tratar de apenas uma opinião pessoal, Alonso tinha que anunciar (está nos regulamentos), com um ano de antecedência, as suas intenções futuras. O que se verificou foi que o piloto preferiu um ordenado melhor e a sua transferência, na próxima época, para a equipa Mclaren. Desde o anúncio, nada foi igual.
De um momento para o outro, e sem grandes motivos, a Renault, equipa que estava praticamente imbatível nas primeiras corridas do mundial, começa o seu declínio e, consequentemente, também os seus pilotos. A somar a tudo isto, também algumas penalizações ao piloto espanhol, como foi o caso da de ontem por, supostamente, ter dificultado a passagem de Filipe Massa.
Schumacher não tem, de todo, que provar nada a ninguém. É sem sombra de dúvida o melhor piloto de todos os tempos da Fórmula 1 e, nos próximos anos [longos, crê-se] continuará a sê-lo. Bateu todos os recordes que tinha para bater e que eram possíveis de alcançar e de ultrapassar. Está, depois da vitória de hoje, prestes a vencer pela oitava vez o campeonato do mundo. Ao que se consegue, para já, prever irá sair pela "porta grande", isto é, campeão do mundo.
Por seu lado, Fernando Alonso, que ainda tem muito para mostrar e dar ao mundo do automobilismo afirmou, em declarações ao jornal espanhol El Mundo, que "a Fórmula 1 não é um desporto". Sou tentado a admitir, por muito que confie na FIA e nos organismos responsáveis, que temos uma espécie de "apito dourado", mas em versão automóvel: "escape dourado".
É pena, caso seja verdade e embora saiba que a existir nunca tomaremos conhecimento, que se penalize um piloto com tanto talento e qualidade por questões meramente económicas e comerciais.
Mas não são afinal estes os critérios de governabilidade do mundo?
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