Gostaria de falar de dois aspectos curiosos, ambos de diferente maneira e em temáticas distintas, com que me cruzei hoje durante a habitual leitura on-line:
O primeiro prende-se com o desfile de moda de Cibeles, em Espanha, e na sua organização que decidiu, hoje, numa iniciativa integrada no combate à abolimia e à anorexia, proibir todas as modelos demasiadamente magras de desfilar. Os organizadores do evento abordam o facto de os modelos serem, em todo o mundo, seguidos pelos jovens que, a médio prazo, acabam por querer alcançar, a todo o custo, as formas que vislumbram na televisão, revistas, jornais, e em tudo o que é meio de comunicação. Os testes são feitos através de um cálculo que junta a altura e o peso da pessoa, de forma a encontrar a quantidade de massa corporal. A iniciativa é inédita, conquanto tenha recebido elogios rasgados de várias personalidades, inclusivé o de Zapatero.
O segundo diz respeito a algo que, a mim, me preocupa: o novo Estatuto do Jornalista. Pelo que li consegui perceber, embora a custo - devido ao carácter surreal da proposta, que os jornalistas vão estar [ainda mais] limitados no exercício da sua profissão. O sindicato lançou um apelo na tentativa de alterar a proposta de lei
que diz que "os jornalistas não se podem opor a modificações formais introduzidas nas suas obras pelos seus superiores hierárquicos". O mesmo documento pressupõe que a entidade proprietária do meio de comunicação em que o jornalista trabalha, bem como do eventual grupo económico que esta integra, "o direito à livre utilização, em todo e qualquer órgão de informação pertencente à empresa ou ao grupo, de obras destinadas ao meio a que o jornalista pertence". É caso para dizer: precisaremos mesmo dos jornalistas? A meu ver parece-me uma profissão perfeitamente dispensável. Basta contratar alguém que escreva bem, quem sabe um dos administradores do grupo, da empresa, sei lá... Seria, com toda a certeza, uma boa medida, principalmente em termos económicos. Permitiria lucros maiores para os altos cargos, hierarquicamente falando, que deixariam de se preocupar com os encargos, com as reuniões para "controlo positivo". Em termos gerais, o que é escrito a seu respeito. É bom! Com esta medida teremos um jornalismo imparcial, sem incongruências e de grande qualidade. Não é por isso que se tem lutado?
O primeiro prende-se com o desfile de moda de Cibeles, em Espanha, e na sua organização que decidiu, hoje, numa iniciativa integrada no combate à abolimia e à anorexia, proibir todas as modelos demasiadamente magras de desfilar. Os organizadores do evento abordam o facto de os modelos serem, em todo o mundo, seguidos pelos jovens que, a médio prazo, acabam por querer alcançar, a todo o custo, as formas que vislumbram na televisão, revistas, jornais, e em tudo o que é meio de comunicação. Os testes são feitos através de um cálculo que junta a altura e o peso da pessoa, de forma a encontrar a quantidade de massa corporal. A iniciativa é inédita, conquanto tenha recebido elogios rasgados de várias personalidades, inclusivé o de Zapatero.
O segundo diz respeito a algo que, a mim, me preocupa: o novo Estatuto do Jornalista. Pelo que li consegui perceber, embora a custo - devido ao carácter surreal da proposta, que os jornalistas vão estar [ainda mais] limitados no exercício da sua profissão. O sindicato lançou um apelo na tentativa de alterar a proposta de lei
que diz que "os jornalistas não se podem opor a modificações formais introduzidas nas suas obras pelos seus superiores hierárquicos". O mesmo documento pressupõe que a entidade proprietária do meio de comunicação em que o jornalista trabalha, bem como do eventual grupo económico que esta integra, "o direito à livre utilização, em todo e qualquer órgão de informação pertencente à empresa ou ao grupo, de obras destinadas ao meio a que o jornalista pertence". É caso para dizer: precisaremos mesmo dos jornalistas? A meu ver parece-me uma profissão perfeitamente dispensável. Basta contratar alguém que escreva bem, quem sabe um dos administradores do grupo, da empresa, sei lá... Seria, com toda a certeza, uma boa medida, principalmente em termos económicos. Permitiria lucros maiores para os altos cargos, hierarquicamente falando, que deixariam de se preocupar com os encargos, com as reuniões para "controlo positivo". Em termos gerais, o que é escrito a seu respeito. É bom! Com esta medida teremos um jornalismo imparcial, sem incongruências e de grande qualidade. Não é por isso que se tem lutado?
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