Explosiva é, talvez, a palavra que melhor define a situação que se vive na Costa do Marfim.
Tudo começou quando dois aviões militares daquele país atacaram, supostamente sem intenção, um agrupamento liderado por forças francesas que integram a missão de paz da ONUCI destacada naquele país.
Em resposta a este ataque, que provocou dez mortos e vinte e quatro feridos, a França reagiu de forma instantânea, destruindo os dois aviões marfinenses envolvidos no sucedido.
Esta situação foi condenada desde logo pelo Conselho de Segurança da ONU. Segundo este organismo, o presidente francês Jacques Chirac teve uma atitude reprovável ao ordenar a retaliação gaulesa à revelia das Nações Unidas.
O presidente desta ex-colónia francesa, Laurent Gbagbo, já veio pedir desculpas pelo sucedido, no entanto, a situação mantém-se tensa face aos confrontos entre rebeldes e forças governamentais, facções que, lembre-se, disputam o controlo do país desde a sublevação militar de Setembro de 2002.
Há que lembrar que este país africano vive uma situação mais tranquila desde Janeiro de 2003, aquando da assinatura dos acordos de paz de Marcoussis. Apesar deste compromisso escrito, o norte, nas mãos dos rebeldes, e o sul, sob o controlo governamental continuaram a conviver de forma bastante hostil, desrespeitando a trégua anteriormente assinada.
Face a isto, parece cada vez mais claro o cenário de regresso a uma guerra civil, confronto que pode ter consequências devastadoras para o país mais rico da África Ocidental.
Fonte JN
1 comentário:
Olá meninos!!
É só para não dizerem que não passo por cá... E que fique bem claro que esta é uma vez sem exemplo! =)
Boa sorte com o blog.
Beixus
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