As relações políticas entre a China e Taiwan sofreram um forte abalo quando a China aprovou, ontem, uma lei que prevê o recurso a meios não pacíficos, caso a ilha avance com o projecto de independência.
A lei, aprovada pela Assembleia Nacional Popular (ANP), determina que o Estado tem legitimidade para proteger o território de forma menos pacífica caso as “forças separatistas” anulem as condições para a unificação.
Por outro lado, se se verificar essa unificação, a China assume o compromisso de dar a Taiwan aquilo a que chamou de um “largo grau de autonomia”.
O conflito entre os dois territórios teve início em 1949, ano em que os nacionalistas de Chang Kai Chek, perseguidos pelo Exército Popular de Libertação, se refugiaram em Taiwan. Actualmente, a ilha, com cerca de 23 milhões de habitantes, vive uma independência de facto.
Wen Jiabao, primeiro-ministro chinês, afirmou que não considerava esta lei uma “lei guerreira” nem que a mesma prejudique as trocas comerciais entre os dois lados. Já Taiwan encara esta decisão como um acto hostil que compromete a melhora das relações bilaterais.
Em Taipé, o ministro encarregado das relações com o continente, Joseph Wu, afirmou que esta legislação “é tão vaga que dá um cheque em branco ao Exército Popular de Libertação”, permitindo-lhe usar qualquer meio para anexar Taiwan. No entanto, a ilha não tem qualquer intenção de responder com um referendo ou lei.
Condoleezza Rice, secretária de Estado norte-americana, irá fazer uma visita oficial a Pequim, visto esta nova situação causar fortes tensões. Quanto ao primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, espera que esta decisão não acarrete efeitos negativos.
A lei, aprovada pela Assembleia Nacional Popular (ANP), determina que o Estado tem legitimidade para proteger o território de forma menos pacífica caso as “forças separatistas” anulem as condições para a unificação.
Por outro lado, se se verificar essa unificação, a China assume o compromisso de dar a Taiwan aquilo a que chamou de um “largo grau de autonomia”.
O conflito entre os dois territórios teve início em 1949, ano em que os nacionalistas de Chang Kai Chek, perseguidos pelo Exército Popular de Libertação, se refugiaram em Taiwan. Actualmente, a ilha, com cerca de 23 milhões de habitantes, vive uma independência de facto.
Wen Jiabao, primeiro-ministro chinês, afirmou que não considerava esta lei uma “lei guerreira” nem que a mesma prejudique as trocas comerciais entre os dois lados. Já Taiwan encara esta decisão como um acto hostil que compromete a melhora das relações bilaterais.
Em Taipé, o ministro encarregado das relações com o continente, Joseph Wu, afirmou que esta legislação “é tão vaga que dá um cheque em branco ao Exército Popular de Libertação”, permitindo-lhe usar qualquer meio para anexar Taiwan. No entanto, a ilha não tem qualquer intenção de responder com um referendo ou lei.
Condoleezza Rice, secretária de Estado norte-americana, irá fazer uma visita oficial a Pequim, visto esta nova situação causar fortes tensões. Quanto ao primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi, espera que esta decisão não acarrete efeitos negativos.
Fonte: Público, 15-03-05
1 comentário:
intiresno muito, obrigado
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