"Uma nação em crise não precisa de plano. Precisa de homens." ( Eugénio Gudin )
É curioso que tantas vezes, tantas pessoas, se esqueçam de tanta coisa. Esquecem-se de elementos fundamentais como as pessoas, a sua motivação, as suas aspirações.
Esquecem-se que, como diz Bernardinho (um autor brasileiro certamente desconhecido de muitos de nós) a "Disciplina não é somente impor e seguir regras rígidas. É, sobretudo, obter o envolvimento de todos numa mesma dinâmica de trabalho."
No trabalho, como na vida, há evolução. E evolução pressupõe desenvolvimento. Ora, em tempo de crise o desenvolvimento é mais difícil e, por vezes, impossível. O que não invalida que chefes, directores, administradores, gestores e outros tantos se esqueçam dos trabalhadores (que são seus parceiros e colegas) e das suas necessidades.
Há objectivos a atingir, desafios a ultrapassar e, acima de tudo, é crucial que tudo decorra em harmonia e cooperação. Esta parte, pelos menos, é perceptível!
É triste ver, numa altura de crise como a actual, “aspirantes a ditadores” a tentarem impor condições ridículas, condutas no mínimo estranhas e impensáveis. É igualmente triste perceber que são esses pequenos “adolfos” ou “benitos” que pretendem levar o país para frente e ultrapassar a crise.
Falo da realidade portuguesa que - por acaso - é transversal a muitos sectores, a diversas empresas e atinge uma enormidade de portugueses que querem, como qualquer pessoa consciente, uma situação melhor para o país e para si.
É bom saber que somos competentes e que temos quem reconheça o nosso trabalho.
Tudo parece fácil quando somos "abraçados" pelos colegas.
O dia passa mais rápido. O trabalho corre melhor. O corpo ressente-se menos.
* Artigo escrito em 2008.
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