O número 3 tem uma elevada carga simbólica. O mesmo é dizer que está associado à união, ao equilíbrio e à perfeição.
Basta lembrar que são três os poderes ligados à democracia – jurídico, executivo e legislativo. Em Portugal, o 3 foi, nos últimos anos, sinónimo de ‘troika’: os 3 elementos do FMI, BCE e Comissão Europeia que impuseram esforços e, como refere a oposição ao Governo, “deixaram o país mais pobre”.
O que escapa aos portugueses é que temos tido outra ‘troika’, desde que vivemos em democracia. Refiro-me ao PSD, PS e CDS-PP. Têm sido estes três partidos a decidirem o nosso destino. Mas sem saberem contar até 3. E isso tem-nos saído muito caro porque os interesses de cada partido têm sido confundidos com os interesses da nação! A psicologia explica que a chegada de um filho obriga o casal a implementar novas regras e hábitos. Ensina-o a contar até 3.
Será que também os partidos do arco da governação podem, finalmente, esquecer as quezílias e aprender a contar até 3? É pura aritmética.
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