Artigo de hoje no Diário Económico:
O mesmo petróleo que ajudou a economia angolana a tornar-se uma potência dos dólares é agora um poço cujo fundo está longe de ser encontrado.
O mesmo petróleo que ajudou a economia angolana a tornar-se uma potência dos dólares é agora um poço cujo fundo está longe de ser encontrado.
O governo de Luanda faz o que pode e é por isso que Eduardo dos Santos foi à China na última semana, em mais uma visita oficial, para pedir dinheiro.
Em Pequim, as necessidades angolanas não podiam vir em melhor altura. O país, que quer esconder o arrefecimento económico, vai aproveitar para exportar o excedente agrícola e fazer ainda mais negócios, como é o caso da construção.
Num reflexo da crise, os táxis "candongueiros", que transportam a maioria da população angolana, aumentaram 50%; a gasolina não pára de subir; faltam dólares no país e nos cartões de crédito. As construtoras portuguesas desesperam pelos pagamentos, enquanto as lojas da Avenida da Liberdade, em Lisboa, vão olhando para o relógio à espera que regressem os clientes. Chegou a época do "cacimbo". Resta saber quanto tempo vai durar esta seca.
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