quinta-feira, dezembro 21, 2006
Personalidade do ano
quinta-feira, novembro 09, 2006
Morreu o jornalista Ed Bradley
Ed Bradley, o conhecido correspondente do programa "60 minutes" (60 minutos), da CBS, sucumbiu vítima de leucemia. Aos 65 anos Bradley deixa um grande legado. As entrevistas realizadas e as notícias escritas são apenas uma parte daquilo que ficará na história do jornalismo.
domingo, novembro 05, 2006
Condenar Saddam à morte? Que futuro?
Não pretendo nem sequer quero ser, de todo, hipócrita ou apático em relação ao que se passou hoje, mas gostaria de deixar apenas um apontamento.
A notícia chegou hoje aos noticiários, aos blogs, aos jornais, enfim, a tua o que comunica: Saddam Hussein foi condenado à morte por enforcamento. Sei-o, o mundo sabe-o. Saddam matou muita gente inocente. Foi frio, imperativo nos seus actos. Não olhou a causas ou sentimentos.
Os líderes mundiais, pelo menos alguns, já se pronunciaram. Bush, com a sua imagem típica, limitou-se a concordar em pleno com a sentença. A ministra dos Negócios Estrangeiros britânica seguiu o mesmo caminho, não acrescentando nada de significativo ao discurso de Bush. Zapatero acabou por ser o único a fazer um discurso mais cuidado e reflectido. Assumiu que a União Europeia não pactua com a pena de morte.
A questão que aqui se coloca é a seguinte: matar Saddam Hussein numa altura em que o Iraque está em plena guerra civil, onde todos estão revoltados entre si e contra tudo. Não é apenas a presença do "intruso", as tropas estrangeiras que se encontram no território, que originam bombas e mortos e feridos. Diferentes facções lutam entre si por uma hegemonia que, por vezes, não se percebe.
As manifestações foram instantâneas. A decisão da condenação saiu e, de pronto, as ruas encheram-se com cidadãos pro e anti Saddam.
A meu ver, e não sou analista político, seria mais favorável ao país, em termos sociais, políticos e, consequentemente, económicos não matar o ex-líder. Um asilo político, uma prisão, seja ela domiciliária ou de qualquer outro tipo, resolveria, na minha modesta opinião, um problema que vai crescer a curto prazo.
terça-feira, outubro 31, 2006
Todos nós temos dias maus
1 - O Governo de José Sócrates teve uma semana que, à semelhança das tempestades que assoláram o país, fez tremer o governo, a liderança e, penso eu, a credibilidade do próprio José Sócrates. Em parte, o congresso do PS, ocorrido no passado fim-de-semana, serviu (e de que maneira) para apaziguar um pouco as hostes. Até ao momento, a coisa parece estar a funcionar bem. Eis um belo plano de comunicação, digno de um não menos belo gabinete de comunicação. A própósito, o próprio primeiro-ministro vai, ao que tudo indica - muito graças aos constantes deslizes dos seus ministros e secretários de Estado, assumir a comunicação estratégia do seu Governo.
2 - O caso de Miguel Sousa Tavares é particularmente curioso. O próprio escreve na sua crónica habitual no Expresso acerca do insólito acontecimento. Durante a passada semana um autor, anónimo, de um blog acusou o jornalista e escritor de ter plagiado uma obra supostamente sua no livro Equador. O livro, a meu ver, é deveras interessante, não só no contexto histórico como também ao nível do romance que deixa o leitor literalmente viciado. É triste mas existe. Isto é, não será um pouco patético reclamar por algo que se diz ser seu através do anonimato? Imagine-se que o próprio Miguel Sousa Tavares assume - hipotéticamente, claro - o plágio e que quer homenagear o seu "verdadeiro" autor e, no caso do anonimato, se vê impossibilitado de tal gesto de honestidade? Neste aspecto o jornalista tem razão quando diz que se se quiser acusar alguém de pedofilia, homicídio ou qualquer outro crime grave pode fazer-se sem que o lesado possa activar o seu direito de defesa.
3 - Por último mas não menos importante, o meu caso. É triste quando chegamos a uma altura da vida profissional, neste caso académica, e percebemos que andámos a incidir sobre determinado tipo de conteúdos quando deveríamos - deveríam-nos! - ter aberto outro horizontes, outros aspectos práticos que, só com recurso a profissionais, podemos tomar conhecimento. É precisamente o que está a acontecer, agora, a dois meses de ir para estágio, quando o curso tem a duração de 5 anos. Isto dá que pensar. Como referi no iníco desta pequena dissertação, todos nós temos dias maus e a verdade é que tal como há o direito a subsídios também nós temos direito a dias maus.
domingo, setembro 24, 2006
Vida de Jornalista
Citando o Expresso:
"Só os jornalistas que denunciaram o caso do "Envelope 9" terão de responder em tribunal.
Ultrapassou os
O que aconteceu afinal?
Os procuradores que investigavam o processo Casa Pia pediram à Portugal Telecom a facturação detalhada do telefone fixo de Paulo Pedroso, então arguido (mais tarde ilibado). Mas os técnicos da empresa enviaram, em resposta, uma disquete que além dos registos telefónicos do político socialista continha também a facturação de todos os telefones fixos do cliente Estado – dado que Pedroso era deputado e tinha sido ministro.
sexta-feira, setembro 22, 2006
quinta-feira, setembro 21, 2006
Hugo Chavez e o "diabo" Bush
quarta-feira, setembro 20, 2006
Entrevista com o Presidente do Irão
A revista Time apresenta um bom trabalho digital, no seu site. Trata-se de uma apresentação que mescla fotografias de Mahmoud Ahmadinejad com frases proferidas pelo mesmo no decorrer de uma entrevista.
A propósito, agradeço ao Luiz Carvalho por ter publicado no seu blog o link para este trabalho.
Breves
A decisão saiu da reunião, ocorrida hoje no palácio de Belém, entre Cavaco Silva e José Sócrates. O juiz conselheiro, Fernando José Pinto Monteiro, irá tomar posse no próximo dia 9 de Outubro.
O fenómeno natural irá passar nos Açores e irá reflectir-se em ventos que podem atingir os 170 Km hora e ondas de 12 metros. O Gordon aumentou para a categoria 2 (categoria que tem como limite máximo o 5) mas irá dissipar-se após a sua passagem pelos Açores, não tendo qualquer influência em Portugal continental.
Durante o dia de amanhã, o Gordon deixará de ser um furacão e passará a tempestade tropical.
O golpe de estado levado a cabo, hoje, na Tailândia contra o primeiro-ministro, Thaksin Shinawatra, não provocou confrontos de rua, afirmou o embaixador português no país, ao JN.
O estado de emergência foi decretado por Shinawatra a partir de Nova Iorque, local onde se encontra no âmbito da Assembleia Geral da ONU.
Os revoltosos querem que o poder legislativo passe para o rei Adulyadej.
Crise interna na RTP [parte 2]
Segundo afirma o mesmo meio de comunicação, Carlos Daniel demitiu-se devido a divergências com a Direcção de Informação. O JN utiliza uma fonte da televisão pública que terá relatado o sucedido à Agência Lusa.
Ao que tudo indica o fundamento do problema prende-se com "divergências com a Direcção de Informação, mas não com o conselho de administração". A RTP já confirmou, durante o dia de hoje, a decisão da Direcção de Informação, isto é, a aceitação do pedido de demissão. As restantes demissões - nomeadamente a dos subeditores de Sociedade, Hélder Silva, e de Política, Economia e Internacional, Sandra Sá Couto, dos coordenadores do Jornal da Tarde Duarte Valente e Sandra Sousa, e do coordenador de Desporto, Manuel Fernandes Silva -, foram formuladas como forma de apoio a Carlos Daniel.
Quanto a João Fernando Ramos, coordenador do "Jornal da Tarde", o seu lugar encontra-se, desde hoje e segundo afirmou o próprio, à disposição.
A alteração da proposta que o subdirector apresentou à Direcção de Informação de reenquadramento profissional dos jornalistas da RTP no Porto terá sido outro dos motivos da decisão. "No âmbito da assinatura do novo Acordo de Empresa, Carlos Daniel fez os reenquadramentos dos jornalistas do Porto, mas a versão final não correspondia à sua proposta", explicitou a fonte à Lusa. Por outro lado, o jornalista expressou o seu desagrado pelo facto de ter sido "comunicado a destempo [da] sua não recondução nos relatos dos jogos de futebol da selecção nacional".
terça-feira, setembro 19, 2006
Crise interna na RTP
Acabo de ler o Público on-line e a única coisa que me ocorre é citar o próprio jornal:
Responsáveis editoriais da RTP-Porto apresentam demissão
19.09.2006 - 18h49 PÚBLICO
O subdirector de Informação da RTP no Porto, Carlos Daniel, e seis outros responsáveis editoriais da redacção da estação pública naquela cidade demitiram-se das suas funções.
Demitiram-se de funções Sandra Sousa e Duarte Valente (coordenadores do Jornal da Tarde, que é feito no Porto). João Fernando Ramos, também coordenador daquele jornal, pôs o seu lugar à disposição.
O subeditor de sociedade, Hélder Silva, e a subeditora de política internacional, Sandra Sá Couto, também se demitiram das funções de chefia. Posição idêntica foi assumida por Manuel Fernandes Silva, coordenador da secção de desporto.
Nem Carlos Daniel nem a direcção de informação da RTP quiseram explicar ao PÚBLICO as razões desta atitude dos responsáveis editoriais do Porto.
A RTP disse apenas que "a direcção de informação aceitou hoje o pedido de demissão do subdirector de Informação Carlos Daniel"."
Resta saber se o seucedido estará relacionado com algo semelhante ao que aconteceu, há bem pouco tempo, com José Rodrigues dos Santos - na altura director de informação, aquando da nomeação do correspondente da RTP em Madrid.
segunda-feira, setembro 18, 2006
Politiquices...
O primeiro prende-se com o desfile de moda de Cibeles, em Espanha, e na sua organização que decidiu, hoje, numa iniciativa integrada no combate à abolimia e à anorexia, proibir todas as modelos demasiadamente magras de desfilar. Os organizadores do evento abordam o facto de os modelos serem, em todo o mundo, seguidos pelos jovens que, a médio prazo, acabam por querer alcançar, a todo o custo, as formas que vislumbram na televisão, revistas, jornais, e em tudo o que é meio de comunicação. Os testes são feitos através de um cálculo que junta a altura e o peso da pessoa, de forma a encontrar a quantidade de massa corporal. A iniciativa é inédita, conquanto tenha recebido elogios rasgados de várias personalidades, inclusivé o de Zapatero.
O segundo diz respeito a algo que, a mim, me preocupa: o novo Estatuto do Jornalista. Pelo que li consegui perceber, embora a custo - devido ao carácter surreal da proposta, que os jornalistas vão estar [ainda mais] limitados no exercício da sua profissão. O sindicato lançou um apelo na tentativa de alterar a proposta de lei
que diz que "os jornalistas não se podem opor a modificações formais introduzidas nas suas obras pelos seus superiores hierárquicos". O mesmo documento pressupõe que a entidade proprietária do meio de comunicação em que o jornalista trabalha, bem como do eventual grupo económico que esta integra, "o direito à livre utilização, em todo e qualquer órgão de informação pertencente à empresa ou ao grupo, de obras destinadas ao meio a que o jornalista pertence". É caso para dizer: precisaremos mesmo dos jornalistas? A meu ver parece-me uma profissão perfeitamente dispensável. Basta contratar alguém que escreva bem, quem sabe um dos administradores do grupo, da empresa, sei lá... Seria, com toda a certeza, uma boa medida, principalmente em termos económicos. Permitiria lucros maiores para os altos cargos, hierarquicamente falando, que deixariam de se preocupar com os encargos, com as reuniões para "controlo positivo". Em termos gerais, o que é escrito a seu respeito. É bom! Com esta medida teremos um jornalismo imparcial, sem incongruências e de grande qualidade. Não é por isso que se tem lutado?
segunda-feira, setembro 11, 2006
domingo, setembro 10, 2006
Shumacher e Alonso. Que futuro?
Com a vitória de hoje, Schumacher fica a dois curtíssimos pontos do, ainda, líder do campeonato, Fernando Alonso. O espanhol não tem tido a melhor das sortes de há umas corridas para cá, fruto sabe-se lá do quê
Apesar de ser um simpatizante de Alonso (admito!), custa-me a crer naquilo que tenho visto nas ...últimas corridas. Normal é, pelo menos para aqueles que financiam as equipas - os patrocinadores -, que não queiram deixar sair o número 1 da sua equipa. Da mesma forma, e apesar de se tratar de apenas uma opinião pessoal, Alonso tinha que anunciar (está nos regulamentos), com um ano de antecedência, as suas intenções futuras. O que se verificou foi que o piloto preferiu um ordenado melhor e a sua transferência, na próxima época, para a equipa Mclaren. Desde o anúncio, nada foi igual.
De um momento para o outro, e sem grandes motivos, a Renault, equipa que estava praticamente imbatível nas primeiras corridas do mundial, começa o seu declínio e, consequentemente, também os seus pilotos. A somar a tudo isto, também algumas penalizações ao piloto espanhol, como foi o caso da de ontem por, supostamente, ter dificultado a passagem de Filipe Massa.
Schumacher não tem, de todo, que provar nada a ninguém. É sem sombra de dúvida o melhor piloto de todos os tempos da Fórmula 1 e, nos próximos anos [longos, crê-se] continuará a sê-lo. Bateu todos os recordes que tinha para bater e que eram possíveis de alcançar e de ultrapassar. Está, depois da vitória de hoje, prestes a vencer pela oitava vez o campeonato do mundo. Ao que se consegue, para já, prever irá sair pela "porta grande", isto é, campeão do mundo.
Por seu lado, Fernando Alonso, que ainda tem muito para mostrar e dar ao mundo do automobilismo afirmou, em declarações ao jornal espanhol El Mundo, que "a Fórmula 1 não é um desporto". Sou tentado a admitir, por muito que confie na FIA e nos organismos responsáveis, que temos uma espécie de "apito dourado", mas em versão automóvel: "escape dourado".
Mas não são afinal estes os critérios de governabilidade do mundo?
segunda-feira, setembro 04, 2006
O novo "Rei dos ares"
O novo Airbus A380 efectuou, hoje, o seu primeiro vôo experimental. O aparelho levantou do aeroporto de Toulouse levando a bordo funcionários da empresa que se voluntariaram para dar um parecer relativo à comodidade, entre outros aspectos do aparelho.
A Airbus irá realizar mais alguns testes, igualmente com funcionários, em viagens que atingirão as 14 horas.
Quem matou o jornal?
terça-feira, agosto 15, 2006
Electricidade: bendita concorrência
A Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE) vai, segundo avança hoje o JN, durante esta semana, enviar cartas aos 6 milhões de utilizadores de modo a que, a partir da data definida, possam escolher uma outra companhia.
A alteração será feita, segundo a mesma fonte, no prazo máximo de 10 dias e, isto até parece uma utopia, cada cliente poderá mudar de companhia 4 vezes por ano. E esta hein?
Resta saber como é que a EDP Distribuição vai reagir, visto que, a verificar-se o que aconteceu com o sector das empresas, a EDP vai ter que "dar à luz".
segunda-feira, agosto 14, 2006
O mundo vive das notícias
Hugo Chavez visita "El Comandante" no dia do seu octagésimo aniversário.
Cessar-fogo imposto pela ONU a Israel e ao Líbano dura há já 15 horas.
Bill Gates alerta, em conferência mundial para a protecção contra a SIDA, para o facto de a solução poder estar no uso de novas drogas.
Estado de saúde de Ariel Sharon piora novamente. O antigo Primeiro-Ministro israelita encontra-se, além do facto do seu estado de saúde ser crítico, com pneumonia e dificuldades urinárias.
Rolling Stones cancelam concerto em Valladolid devido a uma laringite de Jagger.
Fonte: Sky News
domingo, agosto 13, 2006
Rolling Stones fazem vibrar o Dragão
Acabo de chegar do concerto dos Rolling Stones, no Estádio do Dragão, e o primeiro e único adjectivo que me vem à cabeça é: indescritível!
O grupo continua a mostrar que a idade não é um posto nem que é motivo suficiente para os tirar do palco.
O espectáculo, como o próprio nome indica, foi extraordinário, com um ritmo alucinante, do princípio ao fim, e com uma energia em palco que, Mick Jagger e companhia, há muito nos habituaram.
O concerto durou praticamente duas horas, teve a primeira parte ocupada por Dandy Warhols, e foi, como disse o meu pai - um fanático destes "rockeiros" britânicos - um concerto memorável que nunca mais se esquece, até morrer.
O tempo foi, na opinião de alguns dos espectadores, pelo menos daqueles com quem tive oportunidade de conversar, "de arrasar" e à boa maneira do rock britânico.
A tecnologia tem destas coisas. As fotografias que aqui estão postadas, apesar de no verso do bilhete estar escrito que era proibido tirarem-se fotografias, foram captadas com o meu telemóvel que, sempre que podia, lá tirava mais uma. As limitações são óbvias e compreensivas, penso eu. Espero que apreciem.
Mick Jagger e Keith Richards, as duas partes de uma mesma alma da banda, não surpreenderam. Apenas mostraram ser um exemplo de boa disposição, alegria e qualidade musical que começou a ganhar forma no ano de 1962.
São estas as coisas boas da vida. Cada um tem as suas. Este foi, seguramente, o melhor concerto, até ao dia de hoje, da minha vida.
terça-feira, agosto 01, 2006
Fidel Castro está hospitalizado
Fidel Castro delegou "provisoriamente" as suas responsabilidades no Partido Comunista, no Conselho de Estado e nas Forças Armadas. O sucessor, temporário, é o seu irmão mais novo, Raul.
Fidel foi hospitalizado para ser submetido a uma intervenção cirúrgica, facto que, segundo o líder Cubano, se deve ao cansaço.
domingo, julho 30, 2006
Ataque em Qana mata grupo de crianças
Sobrevivente do ataque em Qana
Número de mortos no Líbano continua a aumentar
Fotos Reuters
O primeiro navio da Cruz Vermelha chegou, hoje, ao Líbano com mantimentos para os feridos e os desalojados que não páram de aumentar, desde o início do conflito.
sábado, julho 29, 2006
Há dias assim...
Foto Reuters
"Viver num inferno é o destino" [Raed Zakarne, 20/10/03]
in "Entrevistas no Centro do Mundo". Cimerman, Henrique
"Por uma paz verdadeira estou disposto a fazer concessões dolorosas" [Ariel Sharon, 13/11/02]
in "Entrevistas no Centro do Mundo". Cimerman, Henrique
sexta-feira, junho 16, 2006
sexta-feira, março 10, 2006
Rússia inicia tentativa de negociação para pôr termo à luta armada
Contactos entre Moscovo e Hamas vistos como “um erro” pelos Israelitas
O primeiro-ministro interino israelita, Ehud Olmert, considera “um erro” os contactos que Moscovo estabeleceu com o movimento radical palestiniano, Hamas. O comunicado da presidência do Conselho israelita, divulgado esta semana, expõe que Olmert afirmou ao Presidente russo, Vladimir Putin, que “é um erro organizar encontros com os dirigentes do Hamas, antes dessa organização se comprometer a aceitar os três princípios aprovados pelo Quarteto, do qual a Rússia é membro”.
No mesmo documento é legível que “os contactos da Rússia com o Hamas não farão mais que encorajar essa organização a não realizar as alterações exigidas pela comunidade internacional para se tornar um parceiro para o diálogo”.
O reconhecimento do Estado de Israel foi uma das condições apresentadas ao Hamas pelo Quarteto para que o movimento palestiniano se torne parceiro no processo de paz. O termo dos ataques a alvos israelitas e o respeito pelos compromissos assumidos pela Autoridade Palestiniana no âmbito do processo de paz com Israel são também importantes para pôr fim à luta armada.
O Presidente Putin, citado pelo comunicado do Conselho israelita, “sublinhou, por várias vezes, que a Rússia não tomará qualquer medida dirigida contra os interesses de Israel ou susceptível de atentar contra a sua segurança”. “As negociações tiveram sempre lugar com interlocutores cujas posições são duras e complicadas”, acrescentou o chefe de Estado russo.
Os dirigentes do movimento, a convite de Putin, deslocaram-se, na passada sexta-feira, a Moscovo e foram recebidos pelo chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov. “Não poderá haver paz se a ocupação continuar”, afirmou Khaled Mashaal, chefe do gabinete político do Hamas, em conferência de imprensa, no final do encontro.
Mashaal lembrou que “Arafat e Mahmoud Abbas reconheceram Israel, mas isso não mudou nada”. O chefe do gabinete político do grupo palestiniano reiterou que o líder histórico palestiniano terá sido envenenado pelos serviços secretos israelitas: “Yasser Arafat e Israel negociaram durante mais de dez anos. O resultado foi que Israel matou Arafat”. O Hamas “dará um passo importante em direcção à paz” no caso de “Israel anunciar oficialmente a retirada dos territórios tomados em 1967, permitir o regresso dos refugiados, destruir o muro de separação e libertar todos os prisioneiros”, acrescentou Mashaal.
Desde a vitória nas legislativas palestinianas que o Hamas tem demonstrado alterações no discurso, dando sinais de que poderá aceitar a existência do Estado de Israel segundo as fronteiras definidas em 1948.
sábado, fevereiro 11, 2006
World Press Photo 2005
Finbarr O'Reilly, um fotógrafo canadiano, foi o premiado de este ano pelo juri internacional do World Press Photo.
A imagem do fotógrafo da Reuters mostra as mãos de uma criança na boca da mãe numa clínica para crianças desnutridas.
O acto [simbólico ou não] da criança valeu o prémio ao fotógrafo canadiano.
A fotografia foi tirada em Tahoua, no nordeste do Niger, a 1 de Agosto de 2005.
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Politicada com nova imagem
Espero que gostem das novas cores do politicada. O objectivo continua a ser o mesmo de sempre: O ESTADO DA POLÍTICA NUMA VISÃO GLOBAL.