Manuela Ferreira Leite, ex-ministra das finanças do governo de Durão Barroso, deve ter ficado atónita com o que lhe aconteceu na passada semana. A “dama de ferro” dos sociais-democratas foi excluída das listas de delegados da secção F de Lisboa ao Congresso do PSD, numa situação, no mínimo, insólita. A causa deste afastamento foi a falta de pagamento da quota respectiva ao mês corrente, situação que irritou profundamente a ex-ministra, cujo nome ficou associado a uma política de rigor orçamental e de controlo do défice – “Fui tratada pelo meu partido como uma ilustre desconhecida”, disse Ferreira Leite ao “Expresso”.
Apesar desta casual vicissitude, o ditado desta vez não se confirmou, e a um azar não se seguiu outro. Neste sentido, Ferreira Leite foi bastante elogiada a nível europeu, nomeadamente pelo rigor financeiro a que submeteu o país, mesmo sabendo que esta opção a podia tornar impopular.
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