A apenas quatro dias das Eleições Autárquicas, o espectáculo continua mais ou menos o mesmo. O circo é o mesmo, o seu apresentador também, apenas os palhaços mudam.
A constante repetição do “mesmo” neste texto não acontece por mero acaso. No fundo reflecte a situação do país, que se encontra numa ataraxia total. Alguma novidade?
Há que realçar a falta de imaginação e, acima de tudo, a falta de visão política àqueles que se auto denominam políticos.
No passado fim-de-semana li um artigo [que não é propriamente um artigo] na revista Única do jornal Expresso e que me deixou pensativo, um pouco à semelhança, penso eu, de todos os que, como eu, o leram.
Trata-se da habitual carta do Comendador Marques de Correia, aquela que, na última página da dita revista, todas as semanas se dirige a alguém, com algum sentido e ironia à mistura.
O Comendador Marques de Correia conta a história de três homens (Isaltim, Avelim e Valentino) e de uma estalajadeira (que supostamente fugiu pró Brasil...) que têm a possibilidade de pedir desejos a um génio.
Ora, não fosse esta história bem conhecida de todos nós e pensaríamos que as personagens teriam escolhido desejos variados e interessantes…
Eu que pensava que a época das canetas, das réguas, dos lápis [que até têm bastante utilidade para a escola, escritório e até para apontar o que falta de mercearia para a semana] estava acabada e, afinal, enganei-me! No entanto, e à semelhança dos tempos, a revolução dá-se também na política. Agora chegou a moda dos enchidos [entregues em mão e por correio]. E esta hein?
UM APARTE - A ironia é uma forma [simples] de se criticar aquilo que, supostamente, está mal.
É incrível como ainda hoje as pessoas se preocupam mais com os “brindes” oferecidos pelos políticos e seus verdadeiros exércitos de poluição sonora, do que com o próprio político e seus projectos políticos para o futuro.
Ainda há os que dizem que “os políticos são todos iguais” e que, por isso, não vão sequer votar, exercer o seu dever cívico, esquecendo-se que há outras formas de mostrar descontentamento político.
É curioso que, neste país desenvolvido que até pertence à União Europeia, Portugal ainda ande ao ritmo do chouriço e da propaganda barata.
É conveniente dizer que antes de pôr a cruz, no Domingo, o mais comum dos cidadãos poderia tentar conhecer o candidato em quem pensa votar [e refiro-me a nível de propostas políticas].
Não namoramos com quem não conhecemos, ou namoramos?
A constante repetição do “mesmo” neste texto não acontece por mero acaso. No fundo reflecte a situação do país, que se encontra numa ataraxia total. Alguma novidade?
Há que realçar a falta de imaginação e, acima de tudo, a falta de visão política àqueles que se auto denominam políticos.
No passado fim-de-semana li um artigo [que não é propriamente um artigo] na revista Única do jornal Expresso e que me deixou pensativo, um pouco à semelhança, penso eu, de todos os que, como eu, o leram.
Trata-se da habitual carta do Comendador Marques de Correia, aquela que, na última página da dita revista, todas as semanas se dirige a alguém, com algum sentido e ironia à mistura.
O Comendador Marques de Correia conta a história de três homens (Isaltim, Avelim e Valentino) e de uma estalajadeira (que supostamente fugiu pró Brasil...) que têm a possibilidade de pedir desejos a um génio.
Ora, não fosse esta história bem conhecida de todos nós e pensaríamos que as personagens teriam escolhido desejos variados e interessantes…
Eu que pensava que a época das canetas, das réguas, dos lápis [que até têm bastante utilidade para a escola, escritório e até para apontar o que falta de mercearia para a semana] estava acabada e, afinal, enganei-me! No entanto, e à semelhança dos tempos, a revolução dá-se também na política. Agora chegou a moda dos enchidos [entregues em mão e por correio]. E esta hein?
UM APARTE - A ironia é uma forma [simples] de se criticar aquilo que, supostamente, está mal.
É incrível como ainda hoje as pessoas se preocupam mais com os “brindes” oferecidos pelos políticos e seus verdadeiros exércitos de poluição sonora, do que com o próprio político e seus projectos políticos para o futuro.
Ainda há os que dizem que “os políticos são todos iguais” e que, por isso, não vão sequer votar, exercer o seu dever cívico, esquecendo-se que há outras formas de mostrar descontentamento político.
É curioso que, neste país desenvolvido que até pertence à União Europeia, Portugal ainda ande ao ritmo do chouriço e da propaganda barata.
É conveniente dizer que antes de pôr a cruz, no Domingo, o mais comum dos cidadãos poderia tentar conhecer o candidato em quem pensa votar [e refiro-me a nível de propostas políticas].
Não namoramos com quem não conhecemos, ou namoramos?
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