Noticiámos, ouvimos e lemos a melhoria de alguns indicadores em Portugal. Melhoraram os números, não todos, mas a economia real continua igual a si própria: cresce pouco, conta todas as migalhas e no final sobra pouco. Muito pouco.
O problema maior é que para manter postos de trabalho não chegam migalhas. Sinónimo disso são os 120 trabalhadores que foram para a rua no Sol e no i; os 70 funcionários do centro de produção da Unicer em Santarém e os 500 trabalhadores da Soares da Costa. Em números redondos, desapareceram 700 postos de trabalho em cerca de um mês.
Só nas empresas que fizeram manchete. Seguir-se-ão mais! Nos media, na banca – o Financial Times estima mil colaboradores no Novo Banco e há ainda o Banif. A crise justifica muita coisa. Mas não tudo. Multiplicam-se as explicações para as causas deste flagelo. O que se vê (muito) pouco é o escrutínio à gestão que é feita nestas empresas.™
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