Por cá, o que há de novo são as velhas opiniões cegas sobre os povos que por motivos ideológicos, religiosos ou por mero vestuário destoam do nosso status quo. São manifestações dos extremistas contra muçulmanos; é a questão dos refugiados que põem em risco o “nosso” país e que vêm para nos matar com as suas bombas presas à cintura.
A resposta está à vista com o recurso à força e à violência. O que Portugal e os mais cegos não esperavam era que um dos homens-bomba de Paris, terrorista frio e impiedoso, fosse luso-descendente.
E aqui está a verdadeira novidade. Será que, daqui em diante, vamos todos pensar bem antes de abrir a boca? Ou será que vamos manter a cegueira, ignorando que a mãe do Ismael é portuguesa, e destacando o pai que é Argelino?
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