O artigo de hoje no Diário Económico:
A bandeira das eleições legislativas de Outubro bem podia ser "um por todose todos por um", mas vai ser dois contra um, um contra dois ou, quem sabe, todos contra todos.
A questão de fundo é, no entanto, outra. Para lá dos programas que as partes apresentaram, com mais ou menos críticas ao passado e ambições para o futuro, o importante é que se defina uma estratégia conjunta. Nos discursos, só se pedem maiorias; de consenso, ninguém quer saber! As sondagens - cada vez mais falíveis - mostram que a maioria será atribuída à abstenção.
Os eleitores não votam porque não acreditam nestes "mosqueteiros". Mas, mais importante, os portugueses já perceberam - mesmo sem lerem Alexandre Dumas - que um país dividido, sem consensos estruturantes, e com ataques constantes de parte a parte é como um romance sem a história de amor pelo meio. Não é romance, nem vive, porque a história se repete no mau sentido. O país vai a votos. E o futuro fica, uma vez mais, para as calendas?
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