Antes de ser Governo, ou melhor, antes de ser eleito Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho prometeu terminar com o Monstro (não o Adamastor, um outro) que há muito assusta apenas os contribuintes. De fora deste grupo deixo, propositadamente, os Políticos, sem generalizar, claro! Refiro-me ao Monstro da Despesa do Estado
Antes de ser Governo, Pedro Passos Coelho enquanto Oposição criticou o que outros Executivos prometeram mas não conseguiram fazer: cortar a Despesa do Estado. Mais: garantiu que iria cortar essa mesma Despesa para reequilibrar as contas públicas.
Algumas semanas depois de ter sido eleito sob essas promessas, o Governo apresenta, finalmente, resultados. Mas não os esperados! É que entre impostos e medidas extraordinárias as receitas adicionais chegam já aos mais de 1,5 mil milhões de Euros.
O imposto extraordinário garante aos cofres estatais 840 milhões. Os contribuintes vão sentir esta medida, mais um "esforço necessário" no subsídio de natal. Há também a antecipação da subida do IVA na electricidade e gás. Daqui provêm mais 100 milhões. Mas não é tudo. A integração do Fundo de Pensões da Banca nas contas públicas permitem angariar mais 600 milhões. Tudo somado dá 1.540 milhões de Euros. Até aqui nada a contestar. Os contribuintes fazem o que lhes é pedido. Tudo em nome do país, das exigências da Troika e do enorme desvio encontrado que ascende a 1,9 mil milhões de Euros.
O problema está na balança utilizada pelo Governo que parece estar avariada... Tem apenas um prato, o da Receita! Onde está a Despesa? Com os encargos já colocados sobre as costas dos contribuintes, já não é preciso fazer, praticamente mais nada, do lado da Despesa para colmatar este desvio.
Há pouco mais de 30 dias, o ministro das Finanças comprometeu-se a cortar mil milhões de Euros na Despesa. Nada ou pouco disse sobre este "prato inexistente na balança".
Os contribuintes estão conscientes dos desafios e das exigências. Sabem também que é preciso cumprir o Défice de 5,9 por cento este ano. Sabem que é preciso sair deste buraco. Só não percebem porque é que a balança do Governo teima em ter apenas um lado, somente um prato!
Antes de ser Governo, Pedro Passos Coelho enquanto Oposição criticou o que outros Executivos prometeram mas não conseguiram fazer: cortar a Despesa do Estado. Mais: garantiu que iria cortar essa mesma Despesa para reequilibrar as contas públicas.
Algumas semanas depois de ter sido eleito sob essas promessas, o Governo apresenta, finalmente, resultados. Mas não os esperados! É que entre impostos e medidas extraordinárias as receitas adicionais chegam já aos mais de 1,5 mil milhões de Euros.
O imposto extraordinário garante aos cofres estatais 840 milhões. Os contribuintes vão sentir esta medida, mais um "esforço necessário" no subsídio de natal. Há também a antecipação da subida do IVA na electricidade e gás. Daqui provêm mais 100 milhões. Mas não é tudo. A integração do Fundo de Pensões da Banca nas contas públicas permitem angariar mais 600 milhões. Tudo somado dá 1.540 milhões de Euros. Até aqui nada a contestar. Os contribuintes fazem o que lhes é pedido. Tudo em nome do país, das exigências da Troika e do enorme desvio encontrado que ascende a 1,9 mil milhões de Euros.
O problema está na balança utilizada pelo Governo que parece estar avariada... Tem apenas um prato, o da Receita! Onde está a Despesa? Com os encargos já colocados sobre as costas dos contribuintes, já não é preciso fazer, praticamente mais nada, do lado da Despesa para colmatar este desvio.
Há pouco mais de 30 dias, o ministro das Finanças comprometeu-se a cortar mil milhões de Euros na Despesa. Nada ou pouco disse sobre este "prato inexistente na balança".
Os contribuintes estão conscientes dos desafios e das exigências. Sabem também que é preciso cumprir o Défice de 5,9 por cento este ano. Sabem que é preciso sair deste buraco. Só não percebem porque é que a balança do Governo teima em ter apenas um lado, somente um prato!
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