No último dia de campanha para as legislativas, Pedro Passos Coelho (então candidato pelo PSD) fez questão de lembrar aos jornalistas que se fosse eleito Primeiro-ministro "falaria sempre aos jornalistas".
A sentença, então ditada em forma de crítica a José Sócrates que se esquivava com cada vez mais frequência aos jornalistas, ficou retida. Não esqueci, tal como muitos portugueses o terão feito. Bastaram apenas 30 dias e uma eleição para que o agora Primeiro-ministro faltasse à palavra.
Esta sexta-feira, no final do primeiro Debate Quinzenal entre Passos e o seu amigo das "J's" António José Seguro, Passos Coelho entrou em "default" para com o país. Quando tudo estava preparado nos Passos Perdidos da Assembleia da República, o Primeiro-ministro decidiu sair por outra porta, fintando os jornalistas que estavam há largos minutos à espera para ouvirem o que tinha a dizer e para prestar alguns esclarecimentos.
Não o fez. Primeiro, em jeito de jovem rebelde, espreitou pela porta para logo de seguida se esquivar em passo acelerado para fora do alcance dos jornalistas... Sempre rodeado pelos restantes membros do Governo e respectivos seguranças.
Não falou. Não esclareceu. Ignorou o trabalho daqueles que diariamente informam o país. Dos profissionais que servem de veículo para que o próprio Primeiro-ministro chegue aos portugueses.
A surpresa foi geral entre os jornalistas, nomeadamente os das várias televisões que estavam em directo. Eu fui um deles. Senti-me ignorado... Como jornalista e como português. Por isso, não resisti a dizer, ainda em directo: "Pedro Passos Coelho acaba de fintar os jornalistas".
A sentença, então ditada em forma de crítica a José Sócrates que se esquivava com cada vez mais frequência aos jornalistas, ficou retida. Não esqueci, tal como muitos portugueses o terão feito. Bastaram apenas 30 dias e uma eleição para que o agora Primeiro-ministro faltasse à palavra.
Esta sexta-feira, no final do primeiro Debate Quinzenal entre Passos e o seu amigo das "J's" António José Seguro, Passos Coelho entrou em "default" para com o país. Quando tudo estava preparado nos Passos Perdidos da Assembleia da República, o Primeiro-ministro decidiu sair por outra porta, fintando os jornalistas que estavam há largos minutos à espera para ouvirem o que tinha a dizer e para prestar alguns esclarecimentos.
Não o fez. Primeiro, em jeito de jovem rebelde, espreitou pela porta para logo de seguida se esquivar em passo acelerado para fora do alcance dos jornalistas... Sempre rodeado pelos restantes membros do Governo e respectivos seguranças.
Não falou. Não esclareceu. Ignorou o trabalho daqueles que diariamente informam o país. Dos profissionais que servem de veículo para que o próprio Primeiro-ministro chegue aos portugueses.
A surpresa foi geral entre os jornalistas, nomeadamente os das várias televisões que estavam em directo. Eu fui um deles. Senti-me ignorado... Como jornalista e como português. Por isso, não resisti a dizer, ainda em directo: "Pedro Passos Coelho acaba de fintar os jornalistas".