O aumento salarial de 3,5 por cento proposto pela Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) e pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) foi, ontem, recusado pelo governo.
O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, afirmou aos jornalistas que as “exigências ultrapassam em muito o montante disponível na dotação provisional”, não revelando, no entanto, qual será a contra-proposta do governo.
Teixeira dos Santos disse que a verba inscrita na dotação provisional do Orçamento de Estado para 2006 é de 424 milhões de euros, estando este valor muito abaixo dos aumentos reivindicados pelos sindicatos.
Segundo as contas do ministério, os aumentos exigidos pelos sindicatos acarretariam um encargo para o Estado de 630 milhões de euros, mais 200 milhões de Euros do que o previsto para orçamento de Estado do próximo ano.
A Frente Comum, afecta à CGTP, reivindica uma actualização salarial de 5,5 por cento, o que significa um encargo de 990 milhões de euros.
Amanhã, quarta-feira, realiza-se uma nova reunião negocial entre Teixeira dos Santos e os sindicatos onde será apresentada a proposta do Governo.
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