Há muito que as grandes empresas que dominam o globo e respectivos sectores de actividade em que actuam, trabalham, investigam - e investem! - numa área que para elas é essencial: o comprometimento e dedicação dos Colaboradores.
Parece um lugar comum, mas todas querem ter os melhores Colaboradores, comprometidos, satisfeitos e, consequentemente, mais produtivos. Esta é, sem dúvida, a descoberta do santo Graal para as empresas! Não descorando, obviamente, a estratégia de negócio, essencial para a sobrevivência de todos e da própria companhia.
Há muito (algum tempo depois da invenção da roda) que se percebeu que a situação financeira do Colaborador - o salário - representava o oxigénio necessário para a sua felicidade e dedicação. Se a isto se juntasse o seguro de saúde, ajudas na educação dos filhos, formação e alguns outros, mas não menos importantes, extras tudo melhorava. Os estudos comprovam isso mesmo: a maioria dos trabalhadores que tem estes benefícios trabalha mais e melhor. As empresas que concedem estes benefícios alcançam melhores resultados e conseguem atrair melhores profissionais. Mas isto não basta!
O dinheiro não compra felicidade, mas ajuda. Já ouviu esta expressão? Claro que sim! A felicidade ganha cada vez mais relevo na estrutura das empresas, daí que faça sentido a existência de alguém que se dedique a esta temática, tão importante como qualquer outra para uma empresa: o Chief Happiness Officer.
Um estudo publicado recentemente pela JLL mostra que os Colaboradores dos nossos dias dão valor a três categorias-chave: compromisso, capacitação e cumprimento. Estamos a falar de mais de sete mil Colaboradores inquiridos, oriundos de 12 países, em que 87% consideraram ser essencial ter alguém que pensasse e se dedicasse ao seu bem-estar no local de trabalho. Deste grupo, quase 70% afirmaram que a felicidade no trabalho é o factor mais importante.
O que isto nos diz - e é importante fazer-se esta leitura - é que pensar os Colaboradores como números só prejudica o negócio. Invertam a equação e vejam o que é que é preciso adicionar para que os Colaboradores contribuam mais e melhor para o desenvolvimento da empresa. Não chega olhar apenas para as receitas e para os lucros ou pensar num investimento nos Colaboradores como sendo um custo.
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