Imagine que eu era um Empresário...
Se eu fosse Empresário garantiria - e isso é algo inquestionável (porque eu o digo!) - salários elevados para todos os meus trabalhadores, com todos os direitos legais e ainda bónus pelo seu desempenho. Trabalhariam apenas as horas necessárias - idealmente poucas porque seriam extremamente eficientes e eficazes - e aproveitariam o tempo restante para passarem com a família, amigos, a jogar futebol ou, simplesmente, a beberem umas cervejas.
Ao ser empresário, iria criar imensos empregos, auxiliando assim o meu país no controlo do desemprego que atinge tanta gente. E, sinceramente, em teoria não percebo como é que ou outros Doutores das Teorias (como eu) ainda não conseguiram resolver este problema cuja resolução é sobejamente conhecida: é só criar emprego, fazendo cair a taxa de desemprego! Dahhhh...
Voltando ao campo dos salários e dos prémios, os meus trabalhadores seriam aumentados independentemente do desempenho da empresa porque é importante dar poder de compra às pessoas para que ponham a circular, depois, esse dinheiro na economia real e, assim, o país ande para frente.
Pronto! Teoricamente estaria tudo resolvido. Depois bastava que outros empresários, também em teoria, reproduzissem o meu modelo de sucesso. Tenho apenas uma dúvida que me atazana o raciocínio e, consequentemente, a minha teoria: será que isto funciona na prática?
A verdade é que nunca fui empresário; nunca criei emprego; nunca passei da teoria à prática, o que me leva a concluir que, se calhar e ao contrário do que projectam muitos dos nossos teóricos, convém ter (alguma, pelo menos) experiência prática e não passar o dia agarrado à teoria como se de uma chupeta se tratasse. E os Políticos, aspirantes, revolucionários, contra-revolucionários ou outros...
É apenas a minha teoria, mas sei lá!
terça-feira, setembro 20, 2016
domingo, setembro 11, 2016
Acaba-se já com tudo?
Contarem-se vítimas mortais - ainda que militares - durante um curso é de evitar, da mesma forma que em qualquer outro curso ou profissão. É preciso não esquecer, todavia, que se tratavam de militares que, em teoria, são treinados (e vão!) para zonas de conflito onde, ainda em teoria, há armas e pessoas dispostas a matar e a morrer.
Não vale a pena perder-se tempo ou críticas a discutir o valor da vida porque esse é incalculável e inalienável. Mas vale a pena analisar-se, é o mínimo!, que mesmo que Portugal não esteja directamente envolvido num conflito armado há décadas, deve ter forças especiais. E porquê? O outro senhor dizia que a guerra se prepara em tempo de paz. Já para não falar no facto de o nosso país ser parte integrante de forças de segurança internacionais que participam em missões um pouco por todo o mundo, missões essas com as quais se pode ou não concordar.
O que é que não se compreende? Que um partido político como o Bloco de Esquerda peça, de imediato e sem saber o que provocou a morte dos militares, o fim dos Comandos. Não é o fim deste ou daquele curso em particular, mas da força em si! Devemos também pedir o fim das restantes forças militares? Ou talvez o fim do curso de Medicina, por exemplo, sempre que morre alguém porque não havia mais nada a fazer, por negligência ou, simplesmente, por burrice e falta de profissionalismo? Ou talvez porque alguém morreu porque estes profissionais não conseguiram encontrar uma cura para a sua doença...
Se a resposta é "não são precisos Comandos, ou outra força", então também podemos acabar com muitos cursos superiores (uma grande parte deles!) porque, actualmente não são precisos, por não terem saída para os seus formandos. Não vale a pena andar a camuflar a cara e a defender uma coisa hoje e outra completamente diferente no dia seguinte. O que convém evitar são os extremismos, principalmente em partidos que apoiam o Governo de um país.
Já agora, quando um governo promete conquistar determinadas metas e não o faz ou, mais grave, os planos saem defraudados... deve extinguir-se?
(Atenção: este texto é um pouco extremista)
Não vale a pena perder-se tempo ou críticas a discutir o valor da vida porque esse é incalculável e inalienável. Mas vale a pena analisar-se, é o mínimo!, que mesmo que Portugal não esteja directamente envolvido num conflito armado há décadas, deve ter forças especiais. E porquê? O outro senhor dizia que a guerra se prepara em tempo de paz. Já para não falar no facto de o nosso país ser parte integrante de forças de segurança internacionais que participam em missões um pouco por todo o mundo, missões essas com as quais se pode ou não concordar.
O que é que não se compreende? Que um partido político como o Bloco de Esquerda peça, de imediato e sem saber o que provocou a morte dos militares, o fim dos Comandos. Não é o fim deste ou daquele curso em particular, mas da força em si! Devemos também pedir o fim das restantes forças militares? Ou talvez o fim do curso de Medicina, por exemplo, sempre que morre alguém porque não havia mais nada a fazer, por negligência ou, simplesmente, por burrice e falta de profissionalismo? Ou talvez porque alguém morreu porque estes profissionais não conseguiram encontrar uma cura para a sua doença...
Se a resposta é "não são precisos Comandos, ou outra força", então também podemos acabar com muitos cursos superiores (uma grande parte deles!) porque, actualmente não são precisos, por não terem saída para os seus formandos. Não vale a pena andar a camuflar a cara e a defender uma coisa hoje e outra completamente diferente no dia seguinte. O que convém evitar são os extremismos, principalmente em partidos que apoiam o Governo de um país.
Já agora, quando um governo promete conquistar determinadas metas e não o faz ou, mais grave, os planos saem defraudados... deve extinguir-se?
(Atenção: este texto é um pouco extremista)
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