Qualquer cidadão do 'continente' lembrar-se-á certamente das declarações irónicas, muitas vezes críticas, que Alberto João Jardim proferiu nos últimos 30 (e tal) anos.
Qualquer português reconhece que o Presidente da Região Autónoma da Madeira tem sido autónomo, por vezes demais, na gestão das contas da região. O que não tem sido, à semelhança dos governantes do 'continente', é eficiente.
Basta olhar para os factos: em apenas cinco anos a dívida da Madeira cresceu nada mais nada menos do que 100%! Ascende praticamente aos mil milhões de Euros. À semelhança de qualquer (bom) gestor de uma empresa, os portugueses - e os madeirenses - esperariam de Jardim uma justificação no mínimo diferente para este deslize. Mas não! Alberto João Jardim justificou a má gestão com o Governo socialista de José Sócrates que, nas palavras o próprio, criou políticas que "atacaram" a Madeira.
Vítor Gaspar, o ministro das Finanças, que não parece gostar do circo de Jardim, considerou esta semana a situação da região como "insustentável" e levantou mesmo a possibilidade da Madeira passar por um programa da Troika, idêntico ao do 'continente'.
Como era de esperar, Jardim não gostou da sugestão e veio em defesa da situação do Governo Autónomo (o seu!). Garante que a situação é insustentável "em todo o país". Mas a verdade é que parece não querer pedir esforços, ou pelo menos tantos, como os que foram exigidos aos continentais. Em mais um momento típico, Jardim respondeu: "Passa-lhe pela cabeça que nós íamos pagar para resolver o nosso problema e ainda íamos pagar para resolver o problema dos outros?".
Os "outros" aqui são os portugueses do continente. Esquece-se, no entanto, que no fim de contas somos todos portugueses. Obedecemos todos a um mesmo país, leis e, claro, obrigações!
No fim desta "estória", e mesmo com o deslize já conhecido, Alberto João Jardim prefere continuar com o espectáculo, um circo triste. E espera que, à semelhança do que aconteceu nos últimos 30 anos, o Governo da República continue a financiar aquilo que parecem ser os caprichos de um governante desvirtuado da realidade económica e financeira do país.
Resta saber se Pedro Passos Coelho vai dar continuidade a esta estória de uma ilha que, financeiramente, está a afundar.
Qualquer português reconhece que o Presidente da Região Autónoma da Madeira tem sido autónomo, por vezes demais, na gestão das contas da região. O que não tem sido, à semelhança dos governantes do 'continente', é eficiente.
Basta olhar para os factos: em apenas cinco anos a dívida da Madeira cresceu nada mais nada menos do que 100%! Ascende praticamente aos mil milhões de Euros. À semelhança de qualquer (bom) gestor de uma empresa, os portugueses - e os madeirenses - esperariam de Jardim uma justificação no mínimo diferente para este deslize. Mas não! Alberto João Jardim justificou a má gestão com o Governo socialista de José Sócrates que, nas palavras o próprio, criou políticas que "atacaram" a Madeira.
Vítor Gaspar, o ministro das Finanças, que não parece gostar do circo de Jardim, considerou esta semana a situação da região como "insustentável" e levantou mesmo a possibilidade da Madeira passar por um programa da Troika, idêntico ao do 'continente'.
Como era de esperar, Jardim não gostou da sugestão e veio em defesa da situação do Governo Autónomo (o seu!). Garante que a situação é insustentável "em todo o país". Mas a verdade é que parece não querer pedir esforços, ou pelo menos tantos, como os que foram exigidos aos continentais. Em mais um momento típico, Jardim respondeu: "Passa-lhe pela cabeça que nós íamos pagar para resolver o nosso problema e ainda íamos pagar para resolver o problema dos outros?".
Os "outros" aqui são os portugueses do continente. Esquece-se, no entanto, que no fim de contas somos todos portugueses. Obedecemos todos a um mesmo país, leis e, claro, obrigações!
No fim desta "estória", e mesmo com o deslize já conhecido, Alberto João Jardim prefere continuar com o espectáculo, um circo triste. E espera que, à semelhança do que aconteceu nos últimos 30 anos, o Governo da República continue a financiar aquilo que parecem ser os caprichos de um governante desvirtuado da realidade económica e financeira do país.
Resta saber se Pedro Passos Coelho vai dar continuidade a esta estória de uma ilha que, financeiramente, está a afundar.
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