terça-feira, março 13, 2007

Há dias assim...

A Grande Crónica, digna de uma verdadeira aventura do Tim Tim, começou por levar-me para a cidade de Braga. Durante cinco anos fiz um pouco de tudo e um tudo de nada... Lá me fui desenrascando. Na verdade, o tempo que por lá passei foi interessante, stressante por vezes, bem passado na grande maioria das vezes.

A Grande Crónica abre agora um segundo capítulo, uma etapa um tudo nada mais complexa do que aquilo a que me habituei nestes últimos cinco anos. Espera-me o desconhecimento de uma profissão com a qual apenas sonhei. Há dias assim, em que acordamos e saímos para realizar uma frequência, mas também há aqueles em que nos levantamos para trabalhar - o primeiro dia de trabalho! Ansiedade? Poderia estar sob a sua posse. Não é o caso! Stress? Pra quê!?! Tenho andado a deambular pela minha nova cidade - Lisboa.

Há dias em que penso como será o primeiro dia de estágio. Há dias em que penso e aquilo que imagino é tão sobrenatural que a única coisa que me resta fazer é ignorar a minha fase nefelibata. E como numa guerra nunca se está sózinho encontrei mais dois "praças" nesta batalha unilateral - a nossa tentativa para agarrar o sonho. Há dias assim... Todos aos saltos pela casa, em frente aos computadores numa LAN improvisada, a pensar numa forma de ver a Sic Notícias de graça... Uns ansiosos, outros nem por isso, reina a boa disposição.

Há dias em que o messenger é a única forma de contactar com o "outro mundo", aquele que deixamos para trás quando iniciamos viagem. As guerras são mesmo assim: exigem deslocação de tropas. Por aqui, os três praças continuam a batalhar, ou melhor, a preparar a batalha que se avizinha. Há dias assim... Em que não se faz nada de específico, de prático, apenas de preparação.

O primeiro Praça, aquele que agora escreve, dá pelo nome de Hugo Monteiro - quer ser jornalista. O segundo Praça, novato nestas andanças de deixar a família, chama-se, desde o baptismo - efectuado por mim, "Conde" - Gonçalo Ferreira... Por incrível que pareça também quer ser jornalista. Pelo que me foi possível apurar... de desporto. O último Praça, uma senhora, tímida, encontra-se numa fase de "dura" ambientação, chama-se Joana Costa. É responsável pela manutenção da sanidade na guarita improvisada.

Há dias assim... Em que se escreve sem parar e só se pára para descansar. O messengar continua ligado, a LAN está a resistir aos sucessivos bombardeamentos da rede, os ânimos começam a acalmar. Aproxima-se a hora de entrarmos no "campo de batalha". Falta apenas um dia...

Há dias assim...


2 comentários:

Anónimo disse...

E a vida é assim. Uma sucessão de opções, ora para a direita (espera-se que a maioria), ora para a esquerda, ora em frente, ora para trás.Não diria que é uma guerra, mas acredito que das decisões diárias que fazemos podem realmente resultar algumas perdas.
Não obstante, o importante é que decidimos, pior seria se vivessemos na indecisão e indefinição constante, à espera que alguém decidisse por nós.
Boa sorte aos soldados.

alexandra

Anónimo disse...

E a vida é assim. Uma sucessão de opções, ora para a direita (espera-se que a maioria), ora para a esquerda, ora em frente, ora para trás.Não diria que é uma guerra, mas acredito que das decisões diárias que fazemos podem realmente resultar algumas perdas.
Não obstante, o importante é que decidimos, pior seria se vivessemos na indecisão e indefinição constante, à espera que alguém decidisse por nós.
Boa sorte aos soldados.

alexandra